quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Um livro de poesia a cada dia...
nem sabe o bem que lhe fazia


Arzila: Estação de Espuma
Tahar Ben Jelloun
Tradução de Al Berto
Hiena, 1987






As raparigas
de ruiva cabeleira
esperam
a alma velada
lêem no horizonte do mar
por trás do véu branco da ilusão
o limite e os perfumes das areias
recostadas sobre os meandros
azuis do vento norte
pardais
perdem-se em suas cabeleiras
entrançadas de paciência

4 comentários:

Insana disse...

Gostei do texto.. parabens.

bjs
Insana

Aleatoriamente disse...

Lindo poema.
Saber bem os horizontes...
Estes horizontes poesias.

Beijo.
Fernanda.

Camila Chaves disse...

Obrigada pela atenção e pelas palavras carinhosas.
Beijos :)

Sonia Parmigiano disse...

Rui,

Muito lindo!!!Belo verso!!

Um grande beijo e boa semana!!

Reggina Moon