quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
«Livro de Rostos» de Maria Teresa Dias Furtado
Vai ter lugar no próximo sábado 31 de Janeiro, pelas 18H00, o lançamento do livro de poesia «Livro de Rostos» de Maria Teresa Dias Furtado, no Hotel Real Palácio (Rua Tomás Ribeiro, 115, em Lisboa).
Apresentação pelo Patriarca D. Manuel Clemente.
Leitura de poemas por Inês Ramos.
Acompanhamento original, em guitarra clássica de 10 cordas, por João Bengala.
Apareçam!
«Voluptuário» de Gonçalo Salvado com desenhos de João Cutileiro
Voluptuário, livro de poesia de Gonçalo Salvado com desenhos do
escultor João Cutileiro (Edições
CRL/Escultores de Livros, Évora) acaba de ser publicado. A obra, muito cuidada,
numerada e assinada pelos autores, foi concebida por Henrique Lagarto, designer
gráfico responsável pelas edições e catálogos de João Cutileiro. O livro conta
com os prefácios de Sousa Dias e de Maria João Fernandes.
Do prefácio de
Sousa Dias citamos:
“É neste
contexto de poesia lírica pós-modernista, e como uma das suas vozes mais puras
e cada vez mais depurada, que nos interpelam os poemas de Gonçalo Salvado. Voluptuário
é já o décimo livro de poemas, o opus 10, deste poeta exterior aos circuitos
académicos e mediáticos de reconhecimento literário, ele próprio filho de outro
notável poeta, António Salvado, também exterior a esses circuitos. Desde o
primeiro livro que o tema do autor é o mesmo, que todos os poemas são, de certo
modo, um só poema, ou poemário, insistente, insistentemente reescrito,
cinzelado, perseguido: Eros, a transcendência poética de Eros na sua própria
consumação imanente. Cada poema o mesmo poema de Amor absoluto, do Amor como a
essência afectiva invivível de todos os amores vividos e vivíveis, como o
invivível que é, no entanto, aquilo que se vive. E por conseguinte o poema como
um dizer expressivo do indizível de toda a paixão amorosa. Sempre o lirismo foi
a expressão poética de um êxtase, de um pathos, de uma passionalidade infinita
como e-moção, movimento ou arrebatamento, feliz ou infeliz, do sujeito para
fora de si. Na poesia luminosa de Gonçalo
Salvado esse movimento extático afirma-se como um fora de si feliz, voluptuoso
(cf. título deste livro), como uma forma sublime de embriaguez do sujeito
poético, o que explica a recorrência, em toda esta poesia e neste novo livro em
particular, de metáforas como o vinho, um licor, um néctar, uma taça, beber…
Ninguém entre nós transmite como Gonçalo Salvado de um modo tão simples, com
tão poucas palavras, essa embriaguez lírica, essa emoção só possível na poesia
ou pela poesia.”
Do prefácio de
Maria João Fernandes citamos:
“Na poesia de
Gonçalo Salvado, na torrencial, estelar, vulcânica irrupção do ímpeto amoroso,
a palavra tem o fulgor cosmogónico de uma aparição, fundem-se todos os hinos de
amor da humanidade irradiando com o esplendor do Paraíso que os viu nascer: o Cântico dos Cânticos, o Rubayat de Omar Khayyam e a poesia dos
grandes poetas que ele evoca, Ibn Hazm (O
Colar da Pomba), Blake, Whitman, Gustavo Adolfo Bécquer, Tagore, Yeats,
Éluard, Octavio Paz, Eugénio de Andrade, David-Mourão Ferreira. Poetas de um
novo sentimento amoroso, visionários, como visionária é a sua palavra, nascida
e aquecida ao fogo perene de uma realidade que não se esgota, única verdadeira
essência de uma Vida finalmente completa pela união total das suas metades, o
feminino e o masculino, a matéria e o espírito, a noite e o dia. A poesia de
Gonçalo Salvado enriquece o grande filão do lirismo português com o luminoso
halo do Oriente, fundindo a herança árabe tão do seu gosto, indiana e a
tradição japonesa dos haicais, em “fórmulas” perfeitamente cinzeladas que
substituem a lógica tradicional por uma outra que tem como padrão e única
medida a ausência de medida, o infinito, como infinitas são a sede e a fome de
amor. (…) Assistimos verdadeiramente, nesta poesia, a um ritual cosmogónico sob
o signo da amada, brilhando ao centro deste universo recriado pelo Amor, com o
esplendor total do Arquétipo. A palavra de Gonçalo Salvado revela ao centro da
sua amorosa criação a figura da mulher, o feminino, celebração não do império
dos sentidos, como apressadamente poderíamos julgar, mas do império da Alma,
devolvida a si mesma e ao Universo (…) A linha igualmente caudalosa de João
Cutileiro, Mestre escultor, depurada e sensual é mais do que o contraponto
plástico da poesia, ela vive a vida autónoma das imagens nascidas do amoroso
diálogo das linhas captando e transfigurando o segredo das formas. E a
verdadeira natureza desse segredo é o silêncio, ou a música, na floração de uma
beleza feita dos adjetivos e dos pronomes, dos substantivos a tinta negra,
irrupção dos gestos de uma certeza mágica, síntese da feminina intimidade do
Cosmos. (…) Na poesia de Gonçalo salvado e no desenho de João Cutileiro a
imagem do arquétipo brilha em uníssono, feminino eterno, na sua delicada e
fragrante natureza de flor, na sua chama vacilante e perene, na sumptuoso
veludo das linhas, no calor das formas, rodopiantes como um sol, astro de uma
natureza de que é alimento de amor.”
Gonçalo Salvado nasceu em 1967, em Lisboa, tendo residido toda a sua infância e a sua juventude em Castelo Branco. Licenciado em Filosofia, tem vindo a assumir-se como um poeta exclusivo do amor. Publicou nove livros de poesia: Quando, A Mar Arte, Coimbra, 1996; Embriaguez, Sirgo, Castelo Branco, 2001; Iridescências, Sirgo, Castelo Branco, 2002. Poemas de Iridescências foram integrados no álbum de serigrafias do pintor espanhol Xavier, Encontro ao Luar, uma edição do Centro Português de Serigrafia, Lisboa, 2003; Duplo Esplendor, Afrontamento, Porto, 2008; Entre a Vinha, Portugália Editora, Lisboa, 2010; Corpo Todo, Labirinto, Fafe, 2010; Ardentia, Editorial Tágide, Lisboa, 2011; Seminal, Lua de Marfim, Póvoa de Santa Iria, 2012 e Outra Nudez, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2014. Como antologiador publicou, em 1999, a transcriação Camões Amor Somente , Caja Duero, Salamanca/Lisboa e foi co-autor com Maria João Fernandes de Cerejas, Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide, Lisboa, 2004, e de Tarde Azul, Poemas de Amor de Saúl Dias, Desenhos de Julio, Bonecos Rebeldes, Lisboa, 2008.
Em 2013, a União Brasileira de
Escritores do Rio de Janeiro atribuiu-lhe o Prémio Sophia de Mello Breyner
Andresen, pelo conjunto da sua obra poética.
Acerca da poesia do autor pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada.” António Ramos Rosa: “ Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias” e Victor Oliveira Mateus: “…alguns dos grandes nomes da lírica amorosa contemporânea como Maria Teresa Horta, Casimiro de Brito e Gonçalo Salvado.”
Acerca da poesia do autor pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada.” António Ramos Rosa: “ Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias” e Victor Oliveira Mateus: “…alguns dos grandes nomes da lírica amorosa contemporânea como Maria Teresa Horta, Casimiro de Brito e Gonçalo Salvado.”
João Cutileiro, o mais prestigiado escultor português da atualidade,
nasceu em Lisboa, em 1937. Vive e trabalha em Évora, onde está exposta uma
parte da sua obra, desde 1985.
Frequentou a Escola Superior de
Belas Artes de Lisboa e, mais tarde, ingressou na Slade School of Art, em Londres (Inglaterra). Reconhecido nacional
e internacionalmente, Mestre Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e
as suas obras fazem parte de colecções públicas e privadas em Portugal e no
estrangeiro.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Poesia no Bar d'ABarraca
Poesia às Quintas com Miguel Martins
120ª sessão
Bar a Barraca
29 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Paula Coelho, actriz com um longo percurso teatral, nomeadamente n’A Barraca, mas não só, junta-se, na próxima 5ª, a MM, para uma leitura de letras de canções assumidamente políticas.
MM (valha a falta de vergonha…) lerá em francês, Paula em português.
A este respeito, um conhecido governante insular afirmou: “Comunas do c……!”.
Quem não aparecer é porque acha que os homens-estátua da Rua Augusta são uma forma de arte superior ao Rodin.»
(Miguel Martins dixit)
120ª sessão
Bar a Barraca
29 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Paula Coelho, actriz com um longo percurso teatral, nomeadamente n’A Barraca, mas não só, junta-se, na próxima 5ª, a MM, para uma leitura de letras de canções assumidamente políticas.
MM (valha a falta de vergonha…) lerá em francês, Paula em português.
A este respeito, um conhecido governante insular afirmou: “Comunas do c……!”.
Quem não aparecer é porque acha que os homens-estátua da Rua Augusta são uma forma de arte superior ao Rodin.»
(Miguel Martins dixit)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
TEIA - V Bienal de Poesia de Silves
TEIA - V Bienal de Poesia de Silves - 24 de Janeiro
16h30: Mostra de Livros e sessão de autógrafos
21h30: “Silves: bailados de um tempo breve”
(com a presença das Poetas Maria do Sameiro Barroso e Maria Teresa Dias Furtado )
Voz – Paulo Moreira
Dança – Ana Napoleão
Música – Eduardo Ramos (alaúde)
16h30: Mostra de Livros e sessão de autógrafos
21h30: “Silves: bailados de um tempo breve”
(com a presença das Poetas Maria do Sameiro Barroso e Maria Teresa Dias Furtado )
Voz – Paulo Moreira
Dança – Ana Napoleão
Música – Eduardo Ramos (alaúde)
Na Casa-Museu João de Deus: Rua Francisco Neto Cabrita , nº 1, São Bartolomeu De Messines,
A Beat Generation e o Budismo Zen na poesia de Paulo Leminski
Depois
de defender a sua dissertação de mestrado com título "Hoje sem musa
apenas meu nome escrito na blusa: A Beat Generation e o Budismo Zen em
Paulo Leminski", Pedro Craveiro vai ao Gato Vadio falar um pouco da
obra deste poeta brasileiro e deslindar algumas influências na sua
escrita. Apresentação seguida de conversa informal.
Gato Vadio: Rua do Rosário, 281, Porto
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Poesia no bar d'A Barraca
Poesia às Quintas com Miguel Martins
119ª sessão
Bar a Barraca
22 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Alexandre Sarrazola e Mafalda Capela.
Na próxima 5ª, os “brangelina” lusos (posto que, apesar de não serem um casal, já adoptaram para cima de 20 crianças chinesas) estarão entre nós para lerem “Um quarto na Pensão Beziehungswahn”, obra recentemente editada pel’O Homem do Saco.
Quem não aparecer é porque gosta de Campari no arroz doce e piri-piri nas farófias.»
(Miguel Martins dixit)
119ª sessão
Bar a Barraca
22 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Alexandre Sarrazola e Mafalda Capela.
Na próxima 5ª, os “brangelina” lusos (posto que, apesar de não serem um casal, já adoptaram para cima de 20 crianças chinesas) estarão entre nós para lerem “Um quarto na Pensão Beziehungswahn”, obra recentemente editada pel’O Homem do Saco.
Quem não aparecer é porque gosta de Campari no arroz doce e piri-piri nas farófias.»
(Miguel Martins dixit)
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
Poesia no bar d'A Barraca
Poesia às Quintas com Miguel Martins
117ª sessão
Bar a Barraca
8 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Tó Carlos, a.k.a. António Carlos Caroço (ou vice-versa), é autor de três títulos, um editado pela Fenda e dois pela Tea for One. E é, para além disso, um dos grandes sex-symbols da pós-modernidade e treinador-adjunto da selecção de corta-mato do Ruanda-Burundi.
Na próxima 5ª, este verdadeiro mago junta-se a M.M. para a leitura da integralidade da sua obra literária édita.
Quem não aparecer é porque gostava de ser um caniche e anda a trabalhar nisso, ao nível da cirurgia plástica.»
(Miguel Martins dixit)
117ª sessão
Bar a Barraca
8 de Janeiro 22H30
Entrada livre
«Tó Carlos, a.k.a. António Carlos Caroço (ou vice-versa), é autor de três títulos, um editado pela Fenda e dois pela Tea for One. E é, para além disso, um dos grandes sex-symbols da pós-modernidade e treinador-adjunto da selecção de corta-mato do Ruanda-Burundi.
Na próxima 5ª, este verdadeiro mago junta-se a M.M. para a leitura da integralidade da sua obra literária édita.
Quem não aparecer é porque gostava de ser um caniche e anda a trabalhar nisso, ao nível da cirurgia plástica.»
(Miguel Martins dixit)
Subscrever:
Mensagens (Atom)