terça-feira, 28 de maio de 2013

Letícia Luna e Ivonne Sánchez Barea na Casa da América Latina

Num encontro com autores e as suas obras, as poetisas Leticia Luna (México) e Ivonne Sánchez Barea (Colômbia) partilham com o público o seu universo literário, acompanhadas por Lauren Mendinueta (Colômbia).
Uma conversa entre três mulheres latino-americanas que fazem da escrita o seu ofício.
Letícia Luna é bolseira do Programa Residencias Artísticas Libre Gestión 2013.
31 de Maio | 19h00 | Casa da América latina | Entrada livre.

Um livro de poesia a cada dia...
nem sabe o bem que lhe fazia


Muchas veces me sucede olvidar quien soy
Luís Ene
Edição bilingue (português/espanhol)
Tradução para o espanhol de Uberto Stabile
Colección PALABRA IBÉRICA
Ayuntamiento de Punta Umbría, 2006




Hoje aconteceu-me uma coisa extraordinária, acordei a sonhar, ou talvez tenha adormecido acordado, não sei, a vida é muita complicada, sobretudo quando se procura uma explicação para tudo e não se aceita o mundo tal e qual como ele é. O problema é que o mundo não se explica com facilidade (a relação causa e efeito está caduca e a teoria das catástrofes não passa de uma ferramenta) e, por outro lado, a vida, essa, limita-se a acontecer e nada mais. No meio de tudo isto não se admirem que eu avance, com cautela, entre o sonho e a realidade.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Poesia às quintas na Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
33ª sessão - Bar a Barraca
30 de Maio – 22H30
Entrada livre   

Olá, Amiguinhos! 
Não, não estais a delirar: por incrível que pareça, é, de facto, Miguel Martins – sim, esse mesmo! – quem vos escreve. E escrevo-vos para convosco partilhar um sonho em que me achei mergulhado, ainda ontem, ao repousar na minha cama de dossel. 
Quais Ergastinas nos frisos do Partenon, perfilavam-se diante de mim alguns dos maiores vultos pátrios meus contemporâneos: Mara Abrantes, Thilo Krassman, Badaró, Peter Petersen, Deco, Pepe, Mike Sargeant, o Levezinho, Michel-paparoca, Michel-acordeão, Lenka, que sei eu?! 
 E eis que, como vindo de uma nebulosa onírica, se lhes juntava John Mateer, o autor de “Southern Barbarians”, exemplo acabado do rijo beirão, arquétipo do pastor transmontano, campino de todos os ribatejos, epítome do soba da Guiné  portuguesa. 
Ora, mal distinguindo a realidade do sonho, pego nessa maravilha de Bell que já todos nos habituámos a tratar por telefone e, ao ouvir a sua voz, ensonada e gentil, do outro lado da linha, pergunto: “John, queres vir ler os teus poemas comigo, na próxima 5ª, no Bar A Barraca?”. Ao que, com o sentido de humor que o caracteriza, retorquiu: “How much?”. E, após 25 minutos de negociações, acho-me em condições de anunciar-vos, meu público querido, sem o qual nada sou, que o negócio ficou selado. 
Espero, pois, poder contar com a vossa presença…! 
Aliás, quem não aparecer é porque apanhou um camadão que tão cedo não se livra do Quitoso!
Xi-corações, 


P.S.: Na foto, MM e JM, em 1978, no famoso Studio 54, em NY, onde costumavam parar, sempre acompanhados por um séquito que incluía luminárias do calibre de Kid Creole, Dr. Phil e Dr. Oz (à altura, um casal gay) e os omnipresentes Luís Filipe Menezes e Grace Jones (à altura, um casal hétero).

Próximos espectáculos da Andante

MAI/27/Seg
Poesia à la carte 
Festival Livros a Oeste 
Biblioteca Municipal da Lourinhã, 15:00 

MAI/30/Qui Às escuras, o amor  
Festival Livros a Oeste  
Biblioteca Municipal da Lourinhã, 16:00 

ANDANTE associação artística: Home page: www.andante.com.pt 
Blogue: http://conta-meumconto.blogspot.com 
Facebook: http://www.facebook.com/andante.associacao.artistica

domingo, 26 de maio de 2013

A arte de dizer poesia, no Porto

No âmbito do ciclo "A arte de dizer poesia", a Poetria vai realizar mais uma sessão no próximo dia 29/5, no Aduela-bar - R. das Oliveiras,  36 (ao Teatro Carlos Alberto), Porto, pelas 22H00. 
O artista convidado será Rui Spranger.

Livro de homenagem a Joaquim Evónio

No próximo dia 29 de Maio, na S.H.I.P., Palácio da Independência, em Lisboa (perto da Igreja de São Domingos), pelas 15 horas, será apresentado um livro de homenagem da tertúlia Rio de Prata a Joaquim Evónio.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada



A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada acontece todos os sábados, das 10H00 às 19H00, na Guilherme Cossoul de Campolide: Rua Professor Sousa da Câmara, 156 – Campolide (às Amoreiras).
Nesta feira, que oferece ao público mais de 1700 livros, para além da Poesia e da Banda Desenhada (que são a grande maioria), há também Revistas Literárias, Poesia Visual e Livros de Artista, Fanzines, Livros Infantis, Livros de Teatro, entre outros.


A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada tem ainda uma secção exclusivamente dedicada a Cabo Verde, com livros de poesia e prosa de autores cabo-verdianos contemporâneos.
Na Feira têm acontecido vários eventos como lançamentos e sessões de autógrafos.
Blogue: http://feiradolivrodepoesia.blogspot.com


A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada também tem uma banca de livros grátis.
Todos os sábados há gente que leva livros para casa e gente que entrega livros para a banca.
Participe nesta corrente e ofereça os livros que já não quer. Não deite livros fora, faça-os passar de mãos. Em tempos de crise, seja solidário e dê!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

«Caos & Polaroid» apresentado em Faro

No próximo sábado, dia 25 de Maio, pelas 18 horas, no Instituto Português da Juventude, em Faro, será apresentado o livro "Caos & Polaroid", composto por poemas de Joaquim Morgado e ilustrações de Fernando Lobo, ambos farenses.

Tertúlia Livre de Poesia no Porto

VADIAÇÃO POÉTICA
24 de Maio às 22H00
Entrada livre.
Café ONITAL: Rua Latino Coelho 5, Porto.
Com acompanhamento musical da pianista Jaqueline Conde.

«Jogo de Janelas» de Francisco Ceia

Sessão de apresentação do livro 
“Jogo de Janelas”
de Francisco Ceia
25 de Maio | 16H30  
Casa Municipal da Cultura (Sala Francisco de Sá de Miranda)
Rua Pedro Monteiro - Coimbra

Francisco Ceia, autor e intérprete de muitas e belas canções que tem dado a conhecer às gentes das mais variadas latitudes, inicia, com esta obra, uma nova faceta artística através da palavra escrita e feita em livro. É algo de novo face ao seu percurso de músico e também de actor mas é, de certo modo, um reencontro com temas subjacentes ao seu espírito irrequieto e irreverente de crítico social e político e observador atento e interventivo face à realidade dos nossos tempos. O autor, qual peregrino da vida e do mundo, constrói uma narrativa feita de muitas histórias e entrelaça e entretece a literatura com a poesia, num vocabulário rico, pleno de ironia, de burlesco e de humor de fino recorte, relatando histórias de verdade adocicadas de ficção literária, numa originalidade deveras surpreendente. 
Fernando Mão de Ferro (editor Colibri) 

Francisco Ceia é natural de Portalegre, cidade do Alto Alentejo, cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros.   Em 1976 frequenta o curso de teatro e inicia a sua carreira artística como actor profissional no CENDREV – Évora, permanecendo na Companhia até final de 1979. 
Em 1980 funda, em Portalegre, a companhia de teatro profissional Teatro do Semeador, onde encena e representa várias peças. Nesse mesmo ano e como corolário da actividade de autor compositor e intérprete que vinha desenvolvendo em paralelo com o teatro, vê editado o primeiro disco, "Foi no monte é no monte". 
Dá voz à banda sonora original da série de TV “As Aventuras de Tom Sawyer” (RTP) editando, assim, um novo trabalho discográfico. 
A participação em vários programas de televisão, espectáculos ao vivo, pelo país e estrangeiro, torna cada vez mais difícil conciliar o teatro e as canções tomando, desde 1981, a opção por estas. 
Edita o disco "Cava dor". Compõe música para peças de teatro e participa como actor em peças para a RTP. Edita o disco "Alcatruz" (1983); "Voo andando" (1985), "Entre a cal e o sol" (1988); "Bicicleta cor de rosa" (1990); “Lendas e Romance” (1996), com textos da tradição oral, recolhidos no Alentejo, com música original de sua autoria; “Fado Singelo” (1999), um trabalho de originais; “Caderno de Afectos” (2000), com poemas de José Régio e música original do autor; “Sandálias de Vento” (2002), com poesia de Fernando Namora; “Nas Tardes” (2003), com poemas musicados de António Sardinha; “Asa de Luz” (2004), com poesias de Maria Rosa Colaço; e “Virado para a Serra” (2005), álbum com textos de Vergílio Ferreira. 
Foi o pivot de uma série de 12 episódios "A casa do Mocho Sábio" (RTP), onde conjuga o trabalho de actor, músico e autor das canções e genérico do programa. 
De Dezembro de 1995 a Abril de 1996, a convite da Companhia de Teatro do Porto "Seiva Trupe", integra o elenco do musical, "Ópera do Malandro" de Chico Buarque. 
Em 1997 participa no Festival Internacional da World Music, "WOMAD" (Cáceres). Em 1999 participa no 36º Festival RTP da Canção. 

… jogo de janelas... 
E o búzio que repousa de tanta viagem, pára… sereno e prazenteiro, 
Ancestral voz… guardadora de sinfónicas cadências, do mar inteiro, 
A contemplar, dos relevos de paz da sua cordilheira de velhos anéis, 
As figuras que flutuam no quadro aceso… lembrando frágeis batéis, 
Pedaços de vidas emergindo a desafiar-me, e que, densas aguarelas, 
Se vão desdobrando como num espelho em colorido jogo de janelas…   
Francisco Ceia

Poesia na Chafarica

Sitio de Belo Romão - Moncarapacho - Olhão.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

José Fanha na Livraria Arquivo


«Caros amigas e amigos, 
Acabou de sair um livro que reúne 40 anos da minha poesia. Ainda me custa a crer que passou tanto tempo desde o dia em que que subi ao palco para dizer poemas ao lado de um senhor por quem tinha e continuo a ter um imenso respeito: o José Afonso. Foi aí que começou esta viagem de poesia às costas que ainda não parou, poesia que foi dando à costa em livrinhos por aqui e por ali e que agora ficam todos juntos. O  livro chama-se JOSÉ FANHA POESIA. 
Foi editado pela editora LÁPIS DE MEMÓRIAS do meu amigo Adelino de Castro que teve a coragem para editar um livro de... 510 páginas!» 
José Fanha, Dezembro 2012

Homenagem a Albano Martins no Porto


No próximo dia 25 de Maio, pelas 16H00, vai ser inaugurada na Fundação Engº António de Almeida, na Rua Tenente Valadim, nº 325, no Porto, uma exposição biobibliográfica em homenagem ao poeta Albano Martins intitulada “Tempo e Memória”, que estará patente ao público até ao dia 1 de junho, de segunda a sexta, entre as 14h30 e as 18h30 e sábado, dia 1 de junho, entre as 14h30 e as 17h30.
A organização está a cargo da Câmara Municipal do Porto, da Fundação Engº António de Almeida e do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes.
Na sessão de abertura participarão os representantes das instituições promotoras, e os Profs. Salvato Trigo, Isabel Ponce de Leão, Celeste Alves, Jorge Valentim, Helder Pacheco.

Albano Martins nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, estando a residir na área do Porto desde outubro de 1969.
Licenciado em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário, Inspector-coordenador da Inspecção-Geral do Ensino e ainda Professor da Universidade Fernando Pessoa, no Porto.
Colaborador, no início dos anos 50, da revista "Árvore", de que foi secretário da redacção a partir do nº 2, tem colaboração dispersa por outras numerosas revistas, entre elas a " Colóquio-Letras" e a "Nova Renascença".
Entre 1983 e 1989, foi membro da direcção da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Participou em diversos congressos, no país e no estrangeiro, sendo de salientar os vários Congressos Brasileiros de Língua e Literatura que se realizaram, até 2007, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Para além de prolífico tradutor, organizou, para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (Lisboa, 1987), uma Antologia do poeta simbolista português Eugénio de Castro, antecedida de um prefácio de sua autoria.
Tem colaboração, em prosa e verso, dispersa por numerosos jornais e revistas, do país e do estrangeiro.
É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do P.E.N. Clube Português, Membro Honorário da Academia Cabofriense de Letras (Estado do Rio de Janeiro) e doutor honoris causa pela Universidade São Marcos, de São Paulo, Brasil.
Foram-lhe atribuídos vários prémios e condecorações, nomeadamente, pela Sociedade Brasileira de Língua e Literatura, do Rio de Janeiro, a medalha Oskar Nobiling, de mérito cultural; Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (pelo Presidente da República); Prémio de Tradução instituído pela Sociedade de Língua Portuguesa, de Lisboa; Prémio Eça de Queirós de Poesia, da Câmara Municipal de Lisboa; Grande Oficial da Ordem de Mérito Docente e Cultural Gabriela Mistral (pelo Governo da República do Chile) pela obra poética e tradução de Pablo Neruda; medalha de Ouro da Cidade do Fundão.
Muitos dos seus poemas estão traduzidos em espanhol, catalão, francês, italiano inglês, chinês (cantonense) e japonês.
A sua vasta obra (cerca de 40 títulos de poesia, prosa e infanto-juvenil) tem merecido a atenção de alguns dos mais importantes críticos e ensaístas contemporâneos, brasileiros e portugueses.
De entre as suas obras de poesia, salientam-se: Secura Verde (1950); Coração de Bússola (1967); Em Tempo e Memória (1974); A Margem do Azul (1982); Vertical o Desejo (1988);  Rodomel Rododendro (1989); Vocação do Silêncio (Poesia 1950-1985); Uma Colina para os Lábios (1993);  Com as Flores do Salgueiro (1995);  O mesmo Nome (1996); A Voz do Olhar (1998); Escrito a Vermelho (1999) ; Assim São as Algas (Poesia 1950-2000); Palinódias, Palimpsestos (2006); As Escarpas do Dia (Poesia 1950-2010); Estão agora Floridas as Magnólias (2012).

Poesia na Barraca

Poesia às QUINTAS
com Miguel Martins
32ª sessão
Bar a Barraca
23 de Maio, 22H30h
Entrada livre   

Muitos e veneráveis foram (e são) os poetas que escreveram versos com o propósito de serem interpretados por fadistas. Na próxima 5ª, Miguel Martins visitará alguns desses bardos, contando para tal com a inestimável colaboração de Pedro Castro, um dos mais notáveis, originais e encantatórios nomes da guitarra portuguesa actual, acompanhante de muitos dos maiores vultos da canção lisboeta, produtor de Ricardo Ribeiro e senhor de uma biografia sexual a todos os títulos impressionante (pelo seu currículo passaram nomes de escol, como Samantha Fox ou a Duquesa de Alba!). 
Acerca de Castro, afirmaram, à beira das lágrimas, Yngwie Malmsteen e Jaime Cortesão: “Ena pá, fondrix!” 
Quem não aparecer é porque gostaria de beber Raposeira dos chinelos de quarto da Angela Merkel.
(Miguel Martins dixit)

III Jornadas Literárias de Montemor-o-Novo

Nos dias 24 e 25 de Maio, decorrem as III Jornadas Literárias de Montemor-o-Novo, na Biblioteca Almeida Faria, por onde vão passar Manuel Alegre, Pedro Mexia (numa homenagem a Almeida Faria), Eugénio Lisboa, Francisco José Viegas, José Manuel Mendes e Miguel Real (estes, numa homanegem a Urbano Tavares Rodrigues), entre muitos outros convidados.

Agenda poética do Olimpo

22 MAIO (Quarta)
22H30 - POESIA NO OLIMPO (sessão de poesia de participação e tema livre. Tema sugerido: música).
Evento semanal, cujo tema sugerido vai variando, sempre às Quartas.

29 MAIO (Quarta)
22H30 - POESIA NO OLIMPO (sessão de poesia de participação e tema livre. Tema sugerido: descobrimentos).
Evento semanal, cujo tema sugerido vai variando, sempre às Quartas.

Mais informações:
Pedaços de alma: http://www.pedacosdalma.blogspot.com Olimpo (Bar Café):

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lançamento de «fumar mata» de Patrícia Baltazar

Lançamento dia 25 de Maio, 18H00, no bar d'A Barraca, do livro «fumar mata» de Patricia Baltazar, Editora ediresistência.
Apresentação por Ana Maria Lucas.
Leitura de poemas por Manuel Cintra.

Este livro de poemas é uma proposta de aproximação de pontos distantes à partida. Pretende-se que o leitor se sente muito confortável e se prepare para uma viagem pelo interior. O dele e o de outros. É um teste aos sentidos – arrepios, cheiros, sabores, imagens, coração. Fala honestamente do mundo e daquilo que o habita entre a paz e a guerra, entre a lucidez e a falta dela, entre o fogo e a água. O leitor deve lê-lo como se espreitasse por uma janela cuja paisagem ele próprio criará. É um livro solitário. Pesado mas pluma. Alguma revolta. Uma nódoa de sangue. Muitas flores. E fumo. 

Patrícia Baltazar nasceu lírica no Ano da Serpente em 1977. Foi um parto difícil. Não nasceu, não vive nem trabalha em Lisboa. Não tem habilitações académicas. Foi várias secretárias executivas, coordenadora de coisas, formadora de outras tantas, empregada doméstica, baby-sitter, barwomen e, às vezes, DJ. Fez parte de uma banda esquisita nos anos 90. Dizem que matou um gato, mas não é verdade – o gato suicidou-se. Ela não, porque não teve tempo. Plantou uma árvore, coentros, favas e tomates, escreveu dois livros (entre outras coisas) e fez uma filha. Às vezes apetece-lhe vestir-se de palhaço e ir assistir ao Debate Quinzenal no Parlamento, mas não vai. No entanto, faz-se sempre acompanhar de uma bússola.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Recital dedicado a Melo e Castro


Menu de Poesia dedicado ao poeta E. M. de Melo e Castro, no Centro Cultural São Paulo (Brasil). 
Dia 17/05, sexta-feira, às 20h30.

Hoje há Poesia no Bar A Barraca

Poesia às QUINTAS
com Miguel Martins
31ª sessão
Bar a Barraca – 16 de Maio – 22H30
Entrada livre

Romancista, dramaturgo e poeta; declamador de invulgar elegância; nas horas vagas, “gentleman-farmer”, na linha de Bulhão Pato ou Feliciano de Castilho; um tipo porreiro; um homem charmoso – eis, em traços largos, redutores e abusivos, o que se nos oferece dizer sobre Abel Neves. 
E não é que, na próxima 5ª, Abel nos lerá poemas seus, ao lado de Miguel Martins (ou, melhor, com este a seu lado), numa sessão que, se não fosse a crise, acompanharia, opiparamente, um escabeche de truta ou de perdiz e uma garrafinha de clarete refrescado no rio? 
Quem não aparecer é porque ainda hoje recorda, com saudade, a loucura daquela noite (“Lembras-te…?”) em que bebeu duas minis e se deitou já passava da uma da madrugada. “Pôxa, foi cá uma barrigada de riso, o Quim Pê até já andava de tronco nu e tudo…!”. Ah, foliões do camandro!

(Miguel Martins dixit)

Lançamento da Antologia Poética de Robert Bréchon «Ecos Reflexos Miragens»


LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA DE POESIA DE ROBERT BRÉCHON ECOS REFLEXOS MIRAGENS POEMAS (1947-2002) NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN DE LISBOA (SEXTA-FEIRA, 17 de MAIO, PELAS 18.30h)

Na Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa (Av. De Berna), terá lugar a 17 de Maio (sexta-feira) pelas 18.30h no Auditório III o lançamento da antologia poética de Robert Bréchon: Ecos Reflexos Miragens Poemas (1947-2002), uma edição da Afrontamento (Coleção Obscuro Domínio) inteiramente apoiada pela Delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian. A tradução é de Maria João Fernandes e de Caroline Mascarenhas, o prefácio, de Maria João Fernandes e o posfácio de Eduardo Lourenço. A apresentação estará a cargo de Eduardo Lourenço, de Guilherme de Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura e de Maria João Fernandes. O ator Diogo Dória dirá os poemas. O livro esteve presente na homenagem que foi dedicada a Robert Bréchon, a 16 de Janeiro de 2013, na Fundação Calouste Gulbenkian de Paris, no contexto da exposição comissariada por Maria João Fernandes, Artistas Poetas e Poetas Artistas Poesia, Artes Visuais do século XX em Portugal que Robert Bréchon prefaciou, juntamente com Gilbert Durand. O seu prefácio recebeu o título inspirado em Fernando Pessoa: Avant Tout la Tendresse.

 Robert Bréchon (1920-2012), Professor titular de Letras, Diretor de Liceu, Adido Cultural, foi Diretor do Instituto Francês de Lisboa de 1962 a 1968, sucedendo nesse cargo a Pierre Hourcade. Paralelamente à sua carreira profissional que o fez viajar em França e no estrangeiro, nunca deixou de se dedicar à sua obra poética, ao ensaio, à ficção e à crítica literária, nomeadamente sobre a poesia contemporânea. Depois da sua estreia literária em 1946, na revista Seine, dirigida por Jacques Brenner, foi colaborador do Courrier International d’Études Poétiques de Bruxelas, das Lettres Nouvelles, do Mercure de France e das revistas Critique e Colóquio Letras de Lisboa. Dois encontros foram marcantes e orientaram o seu percurso. O encontro com Henri Michaux em 1956, decisivo para a sua vida e o encontro com Fernando Pessoa em 1962, decisivo para a sua obra. Mais tarde interessou-se por novas experiências poéticas e contribuiu para dar a conhecer Keneth White, Alain Morin, Jean-Paul Michel, entre outros. Tentou divulgar em França as obras de Eça de Queirós, Vergílio Ferreira e António Ramos Rosa. Dedicou-se à difusão da glória de Fernando Pessoa em França e na Europa, publicando sucessivamente, de 1988 a 1996, nove volumes das suas obras, uma antologia: Je ne suis personne, uma biografia: Étrange étranger e uma recolha de ensaios: L’innombrable, todos edições de Christian Bourgois. Em colaboração com a sua mulher Arlette Bréchon, publicou Les Noces d’Or (Albin Michel, 1974) e em 2001, nas edições L’Escampette, À Corps Perdu, um conjunto de ensaios sobre o corpo. O seu último estudo intitulado Le voyageur immobile, foi publicado nas edições Aden em 2002, que em 2003 publicaram a antologia da sua obra poética Échos, Reflets, Mirages. Ainda em 2003 prefaciou nas edições Gallimard uma antologia de poesia portuguesa contemporânea (Anthologie de la Poésie Portugaise Contemporaine 1935-2000), também apresentada por Michel Chandeigne, responsável pela escolha dos poemas, e com António Ramos Rosa nas edições Caminho, o livro em versão bilingue (português/francês), Meditações Metapoéticas Méditations Métapoétiques. Em 2012 nas Edições Aden, publicou Les Poétesses de l’Amour. Em 2013 a Editora Afrontamento publicou Ecos, Reflexos e Miragens (colecção Obscuro Domínio).

terça-feira, 14 de maio de 2013

Moaxahas a Lisboa


Evento integrado nas celebrações do DIA DOS MUSEUS
18 de Maio no CASTELO DE SÃO JORGE
Lançamento do livrinho MOAXAHAS A LISBOA, às 20H30, na SALA OGIVAL.

Várias actividades:
Também na SALA Ogival: Danças Medievais e Renascentistas.
No Jardim Romântico: demonstração de Cavaleiros, Escudeiros, Besteiros, Armas e Falcoaria.
Visitas ao Sítio Arqueológico.
E por fim, o CORTEJO DA MEIA-NOITE.

A partir das 20H00, a entrada é livre. Mas para o lançamento do livro, tem que se tirar bilhete à entrada – é grátis mas tem que ter bilhete (bilhete grátis).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Novo livro das Edições Artefacto


Lançamento do livro Na ordem do dia, de João Vasco Coelho, Edições Artefacto, pelas 16H00 na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (espaço de Campolide): Rua Professor Sousa da Câmara, 156.
 Leitura de poemas pelos actores do Grupo de Teatro da Guilherme Cossoul.
O lançamento está inserido na programação do EDITA Nómada - Encontro Internacional de Editores Independentes.

terça-feira, 7 de maio de 2013

EDITA Nómada em Lisboa


EDITA NÓMADA
Encontro Internacional de Editores Independentes
Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul
Lisboa, 10 e 11 de Maio de 2013
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Coordenadores: José Boavida e Manuel Almeida e Sousa (Portugal), Uberto Stabile (Espanha). Locais: Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul
Espaço de Campolide: Rua Professor Sousa da Câmara, 156
Espaço de Santos: Av. D. Carlos I, nº 61 - 1º
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PROGRAMA 

Dia 10, Sexta-feira (tarde) 
Guilherme Cossoul de Campolide 

15H00-15H30: Abertura da Feira. Comunicações pelo Presidente da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, Miguel Santos, pelo Director da Mandrágora, Manuel Almeida e Sousa, e pelo Director do EDITA, Uberto Stabile.

15H30-16H00: Inauguração da exposição EDITA Nómada, da exposição do catálogo fotográfico de Ignacio Valdez e da instalação “Infracções Design” de Luísa Coder e José Russell. 

16H00-16H30: Exibição do documentário La Jaula de Grilhos.

16H30-16H45: Intervalo

16H45-17H45: Mesa redonda com os editores presentes na Feira.

17H45-18H00: Apresentação das edições da Revista Bíblia por Tiago Gomes.

18H00-18H15: Apresentação da Editora volta d’mar por Luís Paulo Meireles e Mário Galego.


Dia 10, Sexta-feira (noite) 
Guilherme Cossoul de Santos 

21H30-22H30: Peça de Teatro A Fumaça diz-me que sim, com Cláudio Henriques. Produção de Mandrágora e Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul.

22H30-23H10: Recital de poesia: Marco Ramirez, Natalia Jaramillo, Silvana Tobón, Margarita Mejía.

23H10-23H20: Leitura de poemas por Rafael Dionísio, Editora Chili Com Carne.

23H20-23H30: Leitura de poemas e excertos de obras da Editora volta d’mar por Luís Paulo Meireles e Mário Galego.

23H30-24H00: Performance de Fernando Aguiar.

(durante toda a noite, animação pelo DJ Ricardo Mestre)
 

Dia 11, Sábado (tarde) 
Guilherme Cossoul de Campolide

15H00-15H15: Apresentação da colecção de contos “Onda Curta” da Editora 4águas por Fernando Esteves Pinto e Vítor Cardeira. Leituras por Tiago Nené.

15H15-15H30: Apresentação da AAPA – Associação de Artistas Plásticos do Algarve por José Bivar e Adão Contreiras.

15H30-15H45: Apresentação do «Tarot Poético de Éris» (Editora Um comboio na nudez dos carris), por Juan Affy.

15H45-16H00: Apresentação da Editora Artefacto e das edições da Guilherme Cossoul por Paulo Tavares.

16H00-16H45: Lançamento do livro Na ordem do dia, de João Vasco Coelho, Edições Artefacto. Leitura de poemas pelos actores do Grupo de Teatro da Guilherme Cossoul.

16H45-17H00: Intervalo

17H00-17H15: Apresentação do livro Que o Fogo Recorde os Nossos Nomes de Antonio Orihuela, Editora Medula, por manuel a. domingos.

17H15-17H30: Apresentação da colecção de poesia da Editora Lua de Marfim por Paulo Afonso Ramos e Gisela Ramos Rosa.

17H30-17H45: Apresentação das Edições Pasárgada por Ozias Filho. Leitura de poemas.

17H45-18H00: «Fanzines, esses desconhecidos» por Geraldes Lino, editor de fanzines de Banda Desenhada.

18H00-18H15: Apresentação do grupo Infracções Design por Luísa Coder e José Russell.


Dia 11, Sábado (noite) 
Guilherme Cossoul de Santos 

21H30-22H30: Espectáculo Leonor Pela Verdura pelo Grupo Mandrágora, com Bruno Vilão e Íris Santos, com base na poesia experimental/concreta portuguesa.

22H30-23H10: Recital de poesia: Antonio Orihuela, Uberto Stabile, Dante Medina, Cristiane Grando.

23H10-23H20: Leitura do conto “Dias no Escafandro” por Ozias Filho e Inês Lampreia (Edições Pasárgada).

23H20-23H40: Leitura de autores da Editora tea for one por Miguel Martins e concerto pelos Favola da Medusa.

23H40-00H15: Performance por Manuel Almeida e Sousa.

(durante toda a noite, animação pelo DJ Ricardo Mestre)


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PARTICIPANTES 
(expositores, autores, performers e convidados) 

DE PORTUGAL: 

Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (entidade anfitriã):
Miguel Santos
José Boavida
Cláudio Henriques
Alunos da Escola de Teatro da Soc. Instr. Guilherme Cossoul

Editora Artefacto:
Paulo Tavares
Sara Felício
Inês Ramos
João Vasco Coelho

Mandrágora:
Manuel Almeida e Sousa
Bruno Vilão
Íris Santos
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Revista Bíblia:
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Editora 4Águas:
Fernando Esteves Pinto
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Tiago Nené

AAPA – Associação de Artistas Plásticos do Algarve:
José Bivar
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Editora Lua de Marfim:
Paulo Afonso Ramos
Gisela Ramos Rosa

Editora tea for one:
Miguel Martins
Favola da Medusa

Editora volta d’mar:
Luís Paulo Meireles
Mário Galego

Edições Pasárgada:
Ozias Filho
Inês Lampreia

Editora Medula:
manuel a. domingos

Editora Chili Com Carne:
Rafael Dionísio
Joana Barroso

Editora Mia Soave:
Nuno Moura

Editora Divina Comédia:
Alexandre Vasconcelos e Sá

Geraldes Lino (editor independente) com Estrompa (autor de BD e editor de fanzines)

Grupo Infracções Design:
Luísa Coder
José Russell

Fernando Aguiar (performer)


DE ESPANHA E AMÉRICA LATINA: 

Director do EDITA:
Uberto Stabile (Espanha)

Editoras:
Aullido Libros (Espanha)
Palabra Ibérica (Espanha)
Editorial Baile del Sol (Espanha)
Ediciones en Huída (Espanha)
Amargord Edicones (Espanha)
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Performers/diseurs:
Marco Ramírez (Colômbia)
Natalia Jaramillo (Colômbia)
Silvana Tobón (Colômbia)
Margarita Mejía (Colômbia)
Antonio Orihuela (Espanha)
Dante Medina (México)
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Yolanda Ariza (Espanha)
Ana Ibañéz (Espanha)

Outros Autores e Convidados:
Nayelli Nanacautzin (México)
Ignacio Valdéz (México)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Poesia no Bar A Barraca

Poesia às QUINTAS
com Miguel Martins
29ª sessão – Bar a Barraca
2 de Maio – 22.30h
entrada livre

VOLTÁMOS ÀS QUINTAS! VOLTÁMOS ÀS QUINTAS!
Manuel Machado, Emanuel Félix, Norberto Ávila, Álamo Oliveira. Quatro poetas açorianos (terceirenses, para sermos exactos) que Miguel Martins tem o prazer de ter, ou ter tido, por amigos.
Lê-los-á na próxima 5ª no nosso bar, com aquele quantum satis sandeu que caracteriza as suas alocuções públicas desde que, em 1959, foi eleito para o parlamento de Singapura, nas listas do saudoso Encik Yusof bin Ishak. 
A seu lado, a actriz Marta Soares, um dos expoentes máximos da etnia malaia no que toca a resolver com rapidez o famoso cubo de Rubik, dará ao evento um brilho muito especial, a fazer lembrar aqueles cremes à base de langonha de caracol. 
Quem não aparecer é porque, ainda hoje, às escondidas, ouve os LPs dos Onda Choque e dos Queijinhos Frescos e chora convulsivamente de saudades. Com isso e com esse estupendo seriado da Globo que se chamava “Sassaricando” (é o caso do Luís França!). 

(Miguel Martins dixit)