segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lançamento de «fumar mata» de Patrícia Baltazar

Lançamento dia 25 de Maio, 18H00, no bar d'A Barraca, do livro «fumar mata» de Patricia Baltazar, Editora ediresistência.
Apresentação por Ana Maria Lucas.
Leitura de poemas por Manuel Cintra.

Este livro de poemas é uma proposta de aproximação de pontos distantes à partida. Pretende-se que o leitor se sente muito confortável e se prepare para uma viagem pelo interior. O dele e o de outros. É um teste aos sentidos – arrepios, cheiros, sabores, imagens, coração. Fala honestamente do mundo e daquilo que o habita entre a paz e a guerra, entre a lucidez e a falta dela, entre o fogo e a água. O leitor deve lê-lo como se espreitasse por uma janela cuja paisagem ele próprio criará. É um livro solitário. Pesado mas pluma. Alguma revolta. Uma nódoa de sangue. Muitas flores. E fumo. 

Patrícia Baltazar nasceu lírica no Ano da Serpente em 1977. Foi um parto difícil. Não nasceu, não vive nem trabalha em Lisboa. Não tem habilitações académicas. Foi várias secretárias executivas, coordenadora de coisas, formadora de outras tantas, empregada doméstica, baby-sitter, barwomen e, às vezes, DJ. Fez parte de uma banda esquisita nos anos 90. Dizem que matou um gato, mas não é verdade – o gato suicidou-se. Ela não, porque não teve tempo. Plantou uma árvore, coentros, favas e tomates, escreveu dois livros (entre outras coisas) e fez uma filha. Às vezes apetece-lhe vestir-se de palhaço e ir assistir ao Debate Quinzenal no Parlamento, mas não vai. No entanto, faz-se sempre acompanhar de uma bússola.

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