Rogilpoemas e desenhos
de Henrique Manuel Bento Fialho
Editora: volta d'mar
BRASAS
Enquanto as brasas não se transformam em cinza,
cinzelo no sangue as memórias que ficaram
algures retidas nos enredos da vida.
Não posso deixar que sejam apenas a dança dos canaviais,
os acenos dos pinheiros à passagem do vento.
Não posso permitir que sejam tão-somente memórias,
dois nomes cinzelados no tronco de uma árvore
porventura transformada em carvão, em brasa, em cinza.
8 comentários:
uma brisa... sempre pode fazer reacender uma brasa...
Bonito, este poema!
❤♡
Olá!
Bom domingo!
Boa semana!
Beijinhos.
Brasil.
•.¸¸✿⊱╮¸¸.•
Maravilhoso esse poema.
Gostei imenso!
Grande abraço !
ótima semana!
E eu não posso deixar de as amar!
Com ternura, as minhas saudades.
Maria luísa
Belíssimo! Há um ritmo aceso neste dizer "passado" à espera de renascer.
Um beijo
Lídia
Realmente bello! Mil gracias por la vista, te dejo un fuerte abrazo!
Este poema fez-me lembrar aquela frase "ao pó tornarás".
Somos cinza, pó, e seremos esquecidos.
Abraço.
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