sexta-feira, 1 de junho de 2012

Novo livro volta d'mar


Rogil
poemas e desenhos
de Henrique Manuel Bento Fialho
Editora: volta d'mar







BRASAS

Enquanto as brasas não se transformam em cinza,
cinzelo no sangue as memórias que ficaram
algures retidas nos enredos da vida.
Não posso deixar que sejam apenas a dança dos canaviais,
os acenos dos pinheiros à passagem do vento.

Não posso permitir que sejam tão-somente memórias,
dois nomes cinzelados no tronco de uma árvore
porventura transformada em carvão, em brasa, em cinza.

8 comentários:

Ale disse...

uma brisa... sempre pode fazer reacender uma brasa...

Isa Lisboa disse...

Bonito, este poema!

Magia da Inês disse...

❤♡
Olá!
Bom domingo!
Boa semana!
Beijinhos.
Brasil.
•.¸¸✿⊱╮¸¸.•

Smareis disse...

Maravilhoso esse poema.
Gostei imenso!

Grande abraço !
ótima semana!

Maria Luisa Adães disse...

E eu não posso deixar de as amar!

Com ternura, as minhas saudades.

Maria luísa

Lídia Borges disse...

Belíssimo! Há um ritmo aceso neste dizer "passado" à espera de renascer.

Um beijo

Lídia

Anónimo disse...

Realmente bello! Mil gracias por la vista, te dejo un fuerte abrazo!

... a cada instante ... disse...

Este poema fez-me lembrar aquela frase "ao pó tornarás".
Somos cinza, pó, e seremos esquecidos.
Abraço.