sábado, 4 de setembro de 2010

Um livro de poesia a cada dia...
nem sabe o bem que lhe fazia


andanças de pedra e cal
Álamo Oliveira
ELU edições, 2010








a rua mais direita


as casas ofereciam a direcção do mar
detendo a história
com os navios do coração.
era tudo tão certo que não havia
bago de jamaica que não sorrisse
antes de chegar à praça velha.
mais doce que dona amélia
era um naco de poesia molhado
a vinho tinto na lusa.


o que resta desse tempo não é saudade,
é o sabor do teu corpo de alfenim.

o teu olhar ainda cai bonito da varanda.

1 comentário:

Insana disse...

Lindo poema.

bjs
Insana