As sombrasJosé M. SilvaEdição do autor, 2010São aves de rapina as tempestades
que assombram os dias que a
memória não esquece.
São o amanhecer ancestral e chuvoso
Desses, que brotam lamurias renascentistas.
São o choro de cada homem:
o medo de cada criança, o sonho desvanecido
de cada asa, o brilho fosco, de cada estrela.
São uma mancha na escuridão das vozes.
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