segunda-feira, 28 de junho de 2010

Um livro de poesia a cada dia...
nem sabe o bem que lhe fazia


disrupção
Jorge Melícias
Cosmorama, 2008








A ferida entre o torno.

O dom circunscrito,

a trave levedando
sobre o caule.

Por baixo
o eixo
do fogo,

os dedos em volta
como um verbo murado.

Sem comentários: