Destaque para hoje:
18 de Junho . 19h00 . Cântico dos Cânticos
"O Cântico dos Cânticos — também conhecido por Cântico de Salomão — é um dos livros mais poéticos do Antigo Testamento. Este canto de amor de dois amantes que enaltecem a beleza do outro através de evocações eróticas e metáforas pastorais foi originalmente escrito em hebraico. Alvo de múltiplas e controversas leituras, este poema que convida à união dos corpos e das almas é constituído por cento e dezassete versículos imbuídos de profunda sensualidade. Mafalda Lopes da Costa e Filipe Vargas emprestam a sua voz a esta obra-prima da literatura mundial."
Vozes: Mafalda Lopes da Costa e Filipe Vargas; Música: Alexandre Cortez; Editora: 101 Noites
Local: Goethe-Institut Portugal (Entrada livre)
18 de Junho . 23h30 . Sebastian 23
"A poetry slam alemã tem em Sebastian 23 umas das suas principais e mais promissoras novidades. Prémio Pantheon em 2010, procura vários caminhos para dar às palavras lugar central. É sem pejo que busca na comédia o que a música apenas permite sugerir (Sebastien 23 é voz e guitarra). Os ambientes que cria, com uma alegria latente e constante, possibilitam-lhe a levada à cena de pequenas cenas teatrais onde explora as nuances narrativas que retira directamente do papel e que guarda, aberto, no peito. A boina que o acompanha para todo o lado dá-lhe o ar descontraído que estabelece pontes de empatia imediatas com o público. Com os registos fonográficos a passearem-se já pela Alemanha, Sebastian 23 tem uma agenda preenchida até Dezembro. O seu trabalho permite-lhe ainda criar ainda laços com outros artistas, dos quais saem colaborações que muitas vezes chegam ao palco."
Local: Musicbox
18 de Junho . 24h15 . Social Smokers
"Nus numa casa de banho andamos todos, com as badaladas solitárias ao longe, na sala, feitas eco, hino de um homem-novelo que sociabiliza para dentro. Um indivíduo-fenda que colectiviza a criação e enfarda coragem às colheradas. Isto não é para meninos, pá – e a poesia tatuada entre bastas baforadas de fumo, lança o disco, lança o cão, acaba o mundo. Este alarme é para acordar, para que a poesia dê certo – a poesia tatuada, a poesia-mulher, a poesia vertida quente sobre a música. A estrada é, finalmente, esta para os Social Smokers, nascidos em slam, tempo em gume, em vértice, em vórtice, em verso, em conto, certo. É um meridiano de sangue – mais um e outro – que aqui se traça. Um poemário vivo, que clama pelo seu público no seu tempo e assume-se, pó e cara, para que dúvidas não restem de que as palavras – está bom de ver – não são ilhas. Esta noite, o microfone é aberto."
Local: Musicbox
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