para que ninguém sobreviva ao perdãoPedro Gil-PedroCosmorama, 2008
Ele radia nas carótidas
com suas alfaias adestradas
pela insânia recolhe
a morte e engole-a
como uma louça baldia
e apaziguadora – o sangue
demolindo-se entre
as pernas.
toda a memória
gera o abandono.
Sem comentários:
Enviar um comentário