Depois dos desafios anteriores que mereceram o vosso empenho, aqui fica mais um para que me enviem poemas de vossa autoria.
Desta vez, poemas sobre vinho!
Desta vez, poemas sobre vinho!
Podem enviar-me os vossos poemas até 20 de Dezembro.
Publicá-los-ei todos no dia 28 de Dezembro (sem qualquer espécie de censura, como habitualmente).
No final, também como já vem sendo hábito, seleccionarei um poema que será gravado em audio pelo locutor Luís Gaspar, e será apresentada aqui essa versão em audio.
Para além disso, entrará na rubrica "Lugar aos Outros" do audioblogue "Estúdio Raposa" de Luís Gaspar.
Já sabem: o e-mail para onde devem enviar os vossos poemas é: porosidade.eterea@gmail.com
Boa inspiração!
Tchim! Tchim!
Publicá-los-ei todos no dia 28 de Dezembro (sem qualquer espécie de censura, como habitualmente).
No final, também como já vem sendo hábito, seleccionarei um poema que será gravado em audio pelo locutor Luís Gaspar, e será apresentada aqui essa versão em audio.
Para além disso, entrará na rubrica "Lugar aos Outros" do audioblogue "Estúdio Raposa" de Luís Gaspar.
Já sabem: o e-mail para onde devem enviar os vossos poemas é: porosidade.eterea@gmail.com
Boa inspiração!
Tchim! Tchim!
5 comentários:
sobre o vinho?????
e posso escrever/beber/????
brinco!
depois envio-te
Já seguiu...beijinhos.
onde andam os poemas? :) *
Vinho Botado
Este Vinho está botado!...
Vinho de baga bebido,
Memórias com meio sentido,
Enganos de um mundo pintado,
Quadro falso de pintor falhado,
Que nunca Pintou um Amigo!
Este não sou esse Pintor,
Sou quem dispensa tamanho Amor!
E Tu, não sendo quem deverias ser,
Sendo ninguém e pouco mais de nada,
Tal Amizade é concepção deturpada,
Do que teus olhos deviam ver,
Mas tua visão doentiamente errada,
Enterrará teu sóbrio viver!...
Este não sou esse pintor,
Sou quem dispensa tamanho Amor!
No copo mais vinho botado,
Vinho agre de esforçado fingimento,
Fingindo ser vinho confiado,
À confiança da memória no tempo,
Que desconfiando do pensamento,
Bebe amizade em vinho desquebrado,
Como quem bebe copo de nada botado,
Amigo perdido num definhar sedento!
Este não sou esse pintor,
Sou quem dispensa tamanho Amor!
Este derradeiro vinho está botado!...
Cheiinho do nada que resta,
Tinto de tinta sem cor,
Pintando tingida nódoa de dor,
Na ilusão duma tela que não presta,
Pintado lamento de um pintor,
Quadro pobre de origem modesta!
Desbotado vinho botado,
Em pacto de sangue desfeito,
Baga por falsa casta adoptado,
É vinagre botado ardendo no peito!
Talvez seja eu esse botado Pintor,
Quem dispensa tamanho Amor!
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