A poetisa Fiama Hasse Pais Brandão foi também dramaturga, ensaísta, ficcionista e tradutora.
Revelada no movimento Poesia 61, que revolucionou a linguagem poética portuguesa dos anos 60, Fiama demonstrou ser uma das principais vozes poéticas da sua geração, constando da sua obra "O Aquário", "Cantos do Canto" e "Obra Breve".
Recebeu em 1957 o Prémio Adolfo Casais Monteiro pela obra "Em Cada Pedra Um Voo Imóvel".
Casada com o poeta Gastão Cruz, dedicou-se igualmente à escrita para teatro, tendo a sua primeira peça, "Os Chapéus de chuva", sido distinguida com o Prémio Revelação de Teatro, em 1961.
Traduziu obras de língua alemã, de língua inglesa e de língua francesa, de John Updike, Bertold Brecht, Antonin Artaud, Novalis e Anton Tchekov, entre outros, e colaborou em revistas literárias como Seara Nova, Cadernos do Meio-Dia, Brotéria, Vértice, Plano, Colóquio-Letras, Hífen, Relâmpago e A Phala.
Ao nível do ensaio, escreveu, entre outros, "O Labirinto Camoniano e Outros Labirintos", sobre a influência cabalística em diversos autores dos séculos XVI a XVIII.
Faleceu em Lisboa no dia 20 de Janeiro de 2007.
Sem comentários:
Enviar um comentário