segunda-feira, 25 de maio de 2015

«Canto Finissecular» de Nuno Rebocho

Hoje, 25 de Maio, assinalando o Dia de África, será apresentado no Centro InterculturaCidade (Travessa do Convento Jesus, 16-A, Lisboa), pelas 18H00, o livro «Canto Finissecular» de Nuno Rebocho (editora volta d'mar), com a presença do autor.
A apresentação será feita por Fernando Fitas e Mário Galego, com leitura de um texto de Nicolau Saião.
Às 19H00 será exibido o filme «Eugénio Tavares, Coração Crioulo», de Júlio Silvão Tavares e Nuno Rebocho.
A partir das 20H00, haverá um jantar tradicional cabo-verdiano seguido de um Concerto com Carla Correia e Stephan Almeida (música de Cabo Verde).

Nuno Rebocho é jornalista, poeta e escritor de créditos firmados. Foi preso político, sindicalista e activista de várias causas. Nascido em Moçambique, viveu em Portugal a maior parte da sua vida e radicou-se há uns bons pares de anos em Cabo Verde (país que, disse ele um dia, "tem tudo o que um homem precisa para viver e para morrer") , onde colaborou com vários orgãos de comunicação social, e é actualmente responsável pelas áreas de comunicação  e relações internacionais na Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago.
Amigo e colaborador da associação Etnia e do Centro Intercultturacidade vai para uma década, coordena em Cabo Verde o Circuito Cultural Lusófono hoje gerido conjuntamente a partir de Portugal por essas duas organizações.


A propósito de «Canto Finissecular», escreve Nicolau Saião numa nota especialmente concebida para este encontro: «Como em tempos me escreveu num dos seus proverbiais “bilhetes” o Prof. Agostinho da Silva, “nunca o mundo necessitou tanto de poesia”. Ou seja, de consciência e de independência de espírito, que é nisso que se expande e se concentra o múnus específico do Poeta. Num quotidiano em que as grandezas e as belezas da vida são muitas vezes esvaziadas de préstimo pelo caviloso ou arrogante domínio de ritmos medíocres, há que persistir de coração “vivo e altivo” como dizia Milton em dar aos nossos companheiros de existência o fruto ora do nosso pensamento ora da nossa comoção. Nuno Rebocho, cidadão e poeta de corpo inteiro, à sua maneira muito própria aí está para nobremente o testemunhar.»

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