quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Prémio de Poesia Sophia de Mello Breyner Andresen para Gonçalo Salvado

A União Brasileira de Escritores acaba de atribuir o Prémio de Poesia Sophia de Mello Breyner Andresen ao poeta português Gonçalo Salvado pelo conjunto da sua obra: Quando, A Mar Arte, Coimbra, 1996; Embriaguez, Sirgo, Castelo Branco, 2001; Iridescências, Sirgo, Castelo Branco, 2002; Duplo Esplendor, Afrontamento, Porto, 2008; Entre a Vinha, Portugália Editora, Lisboa, 2010; Corpo Todo, Labirinto, Fafe, 2010; Ardentia, Editorial Tágide, Lisboa, 2011 e Seminal, Lua de Marfim, Póvoa de Santa Iria, 2012.
O prémio será entregue no dia 25 de Outubro, às 15H00 em sessão solene, na Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro.

Como antologiador foi autor, em 1999, da transcriação Camões Amor Somente, Caja Duero, Salamanca/Lisboa e co-autor com Maria João Fernandes de Cerejas - Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide, Lisboa, 2004, e de Tarde Azul - Poemas de Amor de Saúl Dias, Desenhos de Julio, Bonecos Rebeldes, Lisboa, 2008.
Prepara a edição também em co-autoria com MJF, da obra: A Chama Eterna, O Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa, com prefácio de Agustina Bessa-Luís.

Acerca da sua poesia pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada” e António Ramos Rosa: “ Poeta lírico e erótico de m lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias.”


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