Foi apresentado, no passado dia 9 de Abril, no Teatro A Barraca, o livro Marias Pardas, de António Ferra (edição &etc), onde Maria do Céu Guerra fez a leitura de alguns poemas do livro.
«Não por acaso é este livro dedicado a Maria do Céu Guerra, a "Maria Parda" por excelência, e no mês de mais um aniversário de "A Barraca". O autor, António Ferra, enquanto pintor ilustrou o livro "Escalpe" (de Amadeu Baptista) por nós editado. No presente livro, A. Ferra como que actualiza, no enquadramento sociológico como nos suportes linguísticos, os "prantos" das Marias Pardas de bares, discotecas e ruelas esconsas das nossas cidades: Gil Vicente "revisited". O livro contém ainda várias ilustrações do Autor.»
Vítor Silva Tavares
Marlene, doem-me os pulsos, e já pouco mais me existe além do verde dos teus olhos, nesta cidade que nos mastiga diariamente.
Mas deixa lá, vais ver que ainda avias de uma vez um porsche, um maserati, um lamborghini, até.
Quero-te mais que à própria vida, como sói ou como dói dizer-se. Gastei tudo, arruinei-me só por ti, para te ver apenas, Marlene, como se fosses aquele deus pagão com que sonhámos em babel ou Sodoma, montada num bezerro de ouro.
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