quinta-feira, 17 de junho de 2010

II Festival Silêncio!

Destaque para hoje:

17 de Junho . 19h00 . Construção colectiva
"Todos nós usamos a palavra no nosso quotidiano. Todos nós criamos textos, diálogos, exteriorizamos ideias, sentimentos e sensações através da palavra, seja ela escrita, falada ou de outra forma qualquer. Mas o nosso uso do discurso, independentemente do seu contexto, é na grande maioria das vezes um esforço individual, quase egoísta. Este evento que está previsto para acontecer no Largo dos Stephens, na rua das Flores, incluído na secção Silêncio Off do Festíval Silêncio, pretende alimentar a construção de um texto colectivo, nascido da colaboração de todos os que estiverem presentes. Em ambiente descontraído, com comes e bebes para ajudar na soltura do espírito e da língua, procura-se a dar à luz a um novo trabalho escrito, seja ele em prosa ou em verso, que não pertença a um, mas sim a todos."

17 de Junho . 19h00 . Errances Littéraires – Atiq Rahimi contra o silêncio
"O círculo de leitores que reúne habitualmente no IFP irá subir ao palco para uma conversa informal em torno do universo literário deste escritor, poeta e cineasta afegão residente em Paris. Atiq Rahimi venceu o Prémio Goncourt em 2008 com o livro Syngué sabour: pierre de patience e o filme que realizou baseado no seu livro Terre et cendres foi premiado em 2004 no Festival de Cannes."
Errances Littéraires - Atiq Rahimi contra o silêncio com Paula Mendes Coelho e Luís Pimenta Gonçalves
Local: Instituto Franco-Português (Entrada Livre). Língua: francês

17 de Junho . 24h00 . Ursula Rucker
"É um problema diário e inevitável: a mediatização ao segundo tem criado problemas de concentração nos robots que não conseguimos deixar de ser, num século de pontas idênticas, em que passámos com a mesma indiferenciação das fábricas oleosas para os escritórios hiperligados. O reflexo no consumo da produção artística e na própria produção é evidente. E é aqui que entram os méritos de Ursula Rucker. A norte-americana tem desenvolvido, desde que começou a trabalhar em spoken word, em 1994, um trabalho técnico que visa sobretudo cativar o público para o que é dito, chamá-lo à sua própria dignidade, a sua capacidade racional. A poesia ganha uma musicalidade muito concreta, num amplexo que abrange o hip hop e a electrónica. A interpretação é construída em favor do texto, cognoscível e não a intrincada – tantas vezes acéfala – massa vocal habitual."
Local: Musicbox

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