As Limitações do Amor São Infinitas
Rui Costa
Sombra do Amor, 2009
A peçaA menina à porta do teatro
não faz parte da peça. Pelo
menos até ao momento
em que começo a imaginar-lhe
um outro vestido. Ela vê o
aproximar-me da porta e
quase olha para o escuro
da sala: Percebe-se que
acabo de fazer uma escolha.
Ela agora vai esquecer-se de
mim, inventar um homem que
entra numa sala como a fugir
da luz.
E no entanto é isto que fizemos
sempre.
2 comentários:
inventamo-nos (?)
gostei do poema.
Está triste
a menina à
porta do teatro
porque não cabe no tempo.
no espaço,
breve,
de outra sedução...
sempre.
bjs
AL
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