Faleceu ontem, 1 de Agosto, M. S. Lourenço.
Manuel António dos Santos Lourenço, conhecido literariamente por M. S. Lourenço, Manuel Lourenço ou Arquiduque Alexis-Christian Von Rätselhaft und Gribskov nasceu em Sintra em 1936. Filósofo, tradutor, escritor e poeta, foi professor da Faculdade de Letras de Lisboa e leitor em Oxford e ensinou ainda em Universidades de Santa Bárbara, Indiana e Insbruck.
Era pai da bailarina Catarina Lourenço e do ensaísta Frederico Lourenço.
Foi galardoado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e Cruz de Honra de I Classe da República da Áustria. Em 1992 obteve o Prémio D. Dinis com o livro de crónicas Degraus do Parnaso.
Obra poética: “O desequilibrista” (1960), “Arte combinatória” (1971), “Wytham Abbey” (1974), “Pássaro paradípsico” com ilustrações originais de Mário Cesaryni (1979) e “Nada Brahma” (1991).
Deixou, no prelo, a obra “O caminho dos Pizões”, a editar ainda este ano pela Assírio & Alvim.
Publicou ainda vários estudos e ensaios de natureza filosófica. Foi Presidente da Sociedade Portuguesa de Filosofia e Director da revista de filosofia Disputatio.
Traduziu filósofos como Wittgenstein, Godel e Guitton e colaborou com órgãos de imprensa como a revista Colóquio-Letras e o jornal O Independente.
Ler um poema de M. S. Lourenço aqui.
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