segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Novidades Assírio & Alvim

OFÍCIO CANTANTE — Poesia completa
Autor: Herberto Helder
Colecção: Documenta Poetica
Ano de edição: 2009
Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14 x 20 cm, edição encadernada
N.º de páginas: 624

Apresentação:
Ofício Cantante foi o título escolhido para a primeira publicação, em 1967, de poemas reunidos do autor, na colecção Poetas de Hoje, na Portugália Editora, título agora recuperado para a sua poesia completa. Para além de alguns poemas inéditos (e outros retrabalhados), incluem-se aqui os poemas do já esgotado "A Faca Não Corta o Fogo — Súmula & inédita", considerado o melhor livro de 2008 por alguma da imprensa especializada.


LOUVOR E SIMPLIFICAÇÃO
DE ÁLVARO DE CAMPOS
[edição fac-similada]

Autor: Mário Cesariny
Colecção: Obras de Mário Cesariny
Ano de edição: 2009
Tema, classificação: Poesia; Revista
Formato e acabamento: 19,5 x 25,5 cm, edição fac-similada


Apresentação:


Coitado do Álvaro de Campos !
Tão isolado na vida ! Tão deprimido nas sensações !

Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia !

Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,

Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita,
Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele

Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.


Coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa !

Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo !

E, sim, coitado dele !
Mais coitado dele que de muitos que são vadios e vadiam,
Que são pedintes e pedem,

Porque a alma humana é um abismo.

Eu é que sei. Coitado dele !


Mário Cesariny de Vasconcelos



A VIDA DA POESIA —Textos críticos reunidos
Autor: Gastão Cruz
Colecção: Peninsulares
Ano de edição: 2009
Tema, classificação: Poesia; Ensaio
Formato e acabamento: 16 x 22 cm, edição brochada
N.º de páginas: 400

Apresentação:

A tensão e o rigor exigidos para o poema deverão igualmente consolidar a reflexão que toma por objecto a poesia: um texto de que a emoção não pode estar excluída e em que o poder da palavra continua a ser essencial. Falar de poesia, se não é tentar o impossível aprisionamento do poema ou do seu fugidio sentido entre as linhas do quadrilátero onde eles não hão-de caber, não poderá ser, também, o desajustado divagar extrapolante que tantas vezes encontramos na chamada crítica de poesia. O entendimento do poema, o acerto com que dele se fala, são fenómenos tão infrequentes quanto o é a criação de verdadeira poesia. E assim como não é fácil dizer por que razão um poema é um poema e não um simples amontoado de versos ou de frases com pretensões poéticas, difícil será explicar por que um texto sobre poesia não falha (quando não falha) o seu objectivo, que é entrar no «lago escuro», não para o iluminar, mas para lhe conhecer a escuridão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Boicote activo à farsa do herberto e da A A, Só por cá