quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Pedro Homem de Mello na voz de Camané
“Sei de um rio”
Sei de um rio...
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele, sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio...
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio
Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua...
E a minha boca (até quando?)
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
"— Sei de um rio...
Sei de um rio..."
Sei de um rio...
Ai!
Até quando?
Poema de Pedro Homem de Mello cantado por Camané (música de Alain Oulman), do seu mais recente trabalho “Sempre de Mim”, que, para além de Pedro Homem de Mello, inclui também poemas de Luiz de Macedo, Fernando Pessoa, David Mourão-Ferreira, Manuela de Freitas, Sérgio Godinho e Jacinto Lucas Pires.
Maravilhoso.
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3 comentários:
voz
que
sacia
O Camané esteve magnífico no concerto com a Big Band do Count Basie, no Campo Pequeno.
Que maravilha o poema "Esta gente" dito por Andante.
Voz equilibradissima, palavras soletradas, interpretação magistral.
Também um aplauso à sonoplastia que, habitualmente, tem o condão de colocar a música certa no local onde deve estar.
Julgo que tens dado um magnífico apoio a Andante. Bem o merecem.
Quanto a Camané, nada a dizer. É Camané, e basta.
Luis Pinto
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