COMO EU ODEIO ESTES DIAS
EM QUE PARTEM OS AMIGOS
Porto sem Vina
para mim não era Porto
Porto sem Álvaro
Para mim não era Porto
Por isso, na Boavista
eu tinha sempre uma vista
para aquele Bom Sucesso
das amizades que duram uma vida
Havia muitos ‘tripeiros’ sem saber
que os sorrisos do Álvaro e da Vina
andavam a esvoaçar livres e soltos
quais mariposas à procura da flor
Onde poisavam a doçura, o mel, o seu amor
O Álvaro e a Vina eram amigos
daqueles que partem mas não partem
que ficam para sempre nas memórias
Mas agora que partiram e já foram
eu choro porque não sei mais que fazer
e só espero que este sal das minhas lágrimas
vá regar o jardim onde estão agora a descansar
Luís Afonso, 7/11/2008
Poema em homenagem a Ludovina Rodrigues Viana Garcia Fernandes, falecida esta madrugada
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