O poeta Amadeu Baptista venceu o Prémio Literário Florbela Espanca 2007.
Este prémio, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Viçosa desde 1981, é atribuído de 2 em 2 anos à Poesia e à Ficção alternadamente, premiando obras literárias inéditas de língua portuguesa.
Este ano foi a vez da Poesia e o júri atribuiu o prémio a Amadeu Baptista pela obra «Outros Domínios».
Foram também atribuídas duas menções honrosas a «Espaço Livre com Barcos», de Graça Pires, e «Quebranta Água do Tempo», de Luís Aguiar.
Amadeu Baptista nasceu no Porto em 1953. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e tem colaborações dispersas em jornais e revistas nacionais e estrangeiros. A sua poesia já foi traduzida para castelhano, italiano, inglês, francês e romeno. É divulgador em Portugal de poetas espanhóis e hispano-americanos. Está representado em diversas antologias e livros colectivos.
Publicou “As Passagens Secretas” (1982), “Green Man & French Horn” (1985), “Maçã” (1986) (Prémio José Silvério de Andrade - Foz Côa Cultural, 1985), “Kefiah” (1988), “O Sossego da Luz” (1989), “Desenho de Luzes” (1997), “Arte do Regresso” (1999) (Prémio Pedro Mir, na categoria de Língua Portuguesa, México), “As Tentações” (1999), “A Sombra Iluminada” (2000), “A Noite Ismaelita” (2000), “ A Construção de Nínive” (2001), “Paixão” (2003) (Prémio Vítor Matos e Sá e Prémio Teixeira de Pascoaes 2004), “Sal Negro” (2003), “O Som do vermelho - Tríptico Poético sobre pintura de Rogério Ribeiro” (2003), “O Claro Interior” (2004), (Prémio de Poesia e Ficção de Almada), “Salmo” (2004), “Negrume” (2006), “Antecedentes Criminais (Antologia Pessoal 1982-2007)” (2007) e “O Bosque Cintilante” (2007) (Prémio Nacional Sebastião da Gama 2007).
Foi recentemente distinguido com o Prémio Nacional de Poesia Natércia Freire 2007, atribuído pela Câmara Municipal de Benavente pela obra «Poemas de Caravaggio».
1 comentário:
Cara Inês,
soube por intermédio do Geraldes Lino, que havias incluido no teu blog um link para o meu Margens. Venho agradecer-te o gesto. E aproveito para dizer que muito apreciei este teu Porosidade Etérea.
Pedro Nogueira
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