sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Novidades da Caminho




A Editorial Caminho vai reeditar este mês de Janeiro “Poesia” de Sophia de Mello Breyner Andresen. Esta reedição integra-se num novo plano de publicação da Caminho, da Obra Poética de Sophia de Mello Breyner Andresen. Para além da fixação definitiva do texto, a cargo de Luis Manuel Gaspar, regressa-se à edição autónoma de cada um dos livros de poemas da autora, de acordo com critérios definidos em Nota incluída no final de cada volume.

"Poesia", primeiro livro de Sophia de Mello Breyner Andresen, teve três publicações autónomas (1.ª ed., Coimbra, Edição da Autora, 1944; 2.ª ed., com variantes, Lisboa, Edições Ática, 1959; 3.ª ed., com o título Poesia I, Lisboa, Edições Ática, 1975). Foi incluído, com novas variantes, em Obra Poética I, Lisboa, Editorial Caminho, 1990.
A presente edição definitiva respeita as emendas da autora a esta última versão e inclui um poema (Atlântico) que nela não figurava, tendo sido publicado pela primeira vez em Mar, Lisboa, Editorial Caminho, 2001.

Índice de conteúdos:

I
Apesar das ruínas e da morte,
Noite Luar Atlântico Mar Meio-Dia O Jardim e a Noite Evohé Bakkhos Apolo Musageta
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Às vezes julgo ver nos meus olhos
Noite das coisas, terror e medo
Cidade
Noites sem nome, do tempo desligadas,
Cidade suja, restos de vozes e ruídos,
Ir beber-te num navio de altos mastros
Casa Branca

II
Pudesse eu não ter laços nem limites
Primavera
Tudo me é uma dansa em que procuro
Se tanto me dói que as coisas passem
Mais do que tudo, odeio
Senhor Noite de Abril
Quem és tu que assim vens pela noite adiante,
Aquelas que exaltadas e secretas
Paisagem Como Uma Flor Vermelha O Jardim e a Casa Jardim Perdido Jardim No Alto Mar Fundo do Mar
Nunca mais
Níobe Transformada em Fonte
Céu, terra, eternidade das paisagens,

III
Lutaram corpo a corpo com o frio
Em Todos os Jardins
Se todo o ser ao vento abandonamos
As Fontes A Hora da Partida
Que poderei de mim mais arrancar
Ó noite, flor acesa, quem te colhe?
Há cidades acesas na distância,
Sinto os mortos no frio das violetas
Quando brilhou a aurora, dissolveram-se
Senti que estava às portas do meu reino,
Homens à Beira-Mar Sinal de Ti O Vidente
Que o Teu gládio me fira mortalmente.
No ponto onde o silêncio e a solidão

Nota

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