Depois do bar, a livraria de Poesia. Os “Da Mariquinhas”, que também aceitam ser conhecidos por “Os Mariquinhas”, dão-nos notícia da abertura da outra parte do estabelecimento. Se na primeira sala funciona um simpático bar, abrirá agora a segunda sala para, espantem-se os amigos e clientes, provavelmente, a única livraria de poesia de Lisboa e arredores.
Segundo eles próprios “éclogas recentes, livros raros, alcóois fortes, e empregados poliglotas que falam com enorme desconhecimento da causa.”
Uma livraria que terá livros das editoras: &etc, frenesi, cotovia, editorial lumen, visor de poesía, l&pm, assírio & alvim, asa, mariposa azual, city lights books, quasi, presença, teorema, quetzal, relógio d'água e, claro, edições de autores.
A abertura será já depois de amanhã, quarta-feira 1 de Novembro, ao meio-dia. O encerramento está previsto para a meia-noite.
Posso já adiantar-vos que a abertura terá três livros em promoção: “O Tanatoperador”, de Manuel da Silva Ramos (Fenda); “Mancebos Solteiros do Mar”, de Carlos Mota de Oliveira (ed. autor); e “Poemas da Prisão e do Exílio”, de Nazim Hikmet (& etc).
Não é preciso dizer mais nada, pois não?
Eu, vou!
Ah! “Da Mariquinhas” fica na Rua dos Cordoeiros, 8/10, ao Largo de Santo Antoninho, Bica, Lisboa.
E o blogue deles está em: http://da-mariquinhas.blogspot.com
5 comentários:
Belo pitéu!
Cheira-me a poesia à légua.
Vai ser poiso para este passarão que tecla estas linhas.
Bons ventos, ó vós que falais de tudo com desconhecimento de causa!
pena não morar em Lisboa
Já fizemos as honras à casa.
É sempre a descer na rua do elevador da Bica e depois, quando se pensa que não há nada no horizonte, corta-se à direita e está-se no Largo de Santo Antoninho.
Depois é só andar três passinhos. Temos à nossa disposição um cantinho acolhedor e belos sorrisos meigos por trás do balcão.
É verdade, lá fizémos as honras à casa. Trouxe para casa comigo o Egito Gonçalves e o Helder Macedo. Lá voltaremos.
Foi um prazer enorme passar a hora de almoço nesta casa…de facto não se pode dizer que estamos num bar tal foi o acolhimento que me fez o casal da “azougada Oriana e do maltrapilho Changuito” (para usar as suas palavras) ali sentimo-nos em casa. Depois é o conhecimento e a cultura que o “maltrapilho” possui e principalmente a maneira como nos vai dando esse conhecimento sem nada impor e sem disso fazer qualquer alarde...um espanto que apetece usufruir a cada momento. É daqueles prazeres que espero renovar com assiduidade…Trouxe comigo "Poemas do Exílio" e o "Libro de Nanas"...já estou a ler!!!
Obrigado amigos e a ti também Inês por teres deixado aqui esta lembrança
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