João Rui de Sousa nasceu em Lisboa, em 1928.
Concluiu um curso técnico agrícola na Escola Prática de Agricultura D. Dinis e, já a exercer funções num organismo de coordenação económica, licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas, pela Faculdade de Letras de Lisboa.
Em 1982 ingressou como investigador na área de espólios literários na Biblioteca Nacional.
A sua actividade literária divide-se entre a criação poética e o ensaísmo, cujo núcleo dominante consiste no estudo da poesia. Fez a sua estreia (poemas e ensaio) na revista “Cassiopeia” (1955), da qual integrou a equipa de direcção, juntamente com José Bento, José Terra, António Carlos e António Ramos Rosa. Na poesia, para além dos livros que publicou, colaborou também em numerosíssimas publicações nacionais e estrangeiras e está também representado em numerosas antologias e volumes colectivos.
Obras:
Poesia:
Circulação (1960)
A Hipérbole na Cidade (1960)
A Habitação dos Dias (1962)
Meditação em Samos (1970)
Corpo Terrestre (1972)
O Fogo Repartido (1983) – este volume reúne os livros anteriores e ainda um grupo de inéditos
Palavra Azul e Quando (1991)
Enquanto a Noite, a Folhagem (1991)
Sonetos de Cogitação e Êxtase (1994)
Obstinação do Corpo (1996)
Respirar pela Água (1998)
Concisa Instrução aos Nautas (1999)
Os Percursos, as Estações (2000)
Obra Poética – 1960-2000 (2002)
Ensaio:
Fernando Pessoa – Empregado de Escritório (1985)
Este Rio de Quatro Afluentes (1988)
António Ramos Rosa ou o Diálogo com o Universo (1998)
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