segunda-feira, 29 de junho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
142ª sessão
Bar a Barraca
2 de Julho 22H30
Entrada livre

«Manuel Filipe, poeta, melómano, polícia militar, barman, gestor de empresas e Amigo, acaba de lançar “Despojos de Viagens”, o 23º título da sua obra poética, ao qual, na próxima 5ª, MM dará voz, para gáudio de miúdos e graúdos, dos 6 (Marques Mendes) aos 666 (Dias Loureiro).
Quem não aparecer é porque curte snifar Vim.»

(Miguel Martins dixit)

1 comentário:

Francisco Lacerda disse...

Queria deixar o link para o segundo texto sobre Herberto Helder escrito pelo meu colega Álvaro da Horta no Sed Contra:

http://www.sed5contra.blogspot.pt/2015/06/sed-contra-crianca-tolinha-2.html

Eis o primeiro parágrafo:

Diz-se algures, numa parte do mundo que só importaria saber qual era se alguma coisa importasse, que uma criança tolinha só dá em poeta se ao gugu dadá com que escreve o primeiro poema lhe responder quem lho ler com o gugu dadá de volta que o incentiva a escrever o segundo. Quando a criança tolinha que Herberto Helder é – e que o seja foi retrato que os pincéis do raciocínio deixaram pintado no primeiro texto – escreveu o seu primeiro poema, qualquer criança tolinha lhe terá dito, portanto, que continuasse a ser criança e a ser tolinho. Assim encorajado, deu pois em continuar. O segundo, o terceiro e o quarto poema devem ter excitado tanto as partes às crianças tolinhas a quem os deu a ler como o primeiro, pois não tardou que fosse aclamado por uma multidão delas. E em pouco tempo, por qualquer razão que estará escrita onde estiver escrito o mistério de tudo, tínhamos uma criança tolinha laureada e um meio literário de crianças tolinhas aos berros, pedindo mais poemas com que, humedecendo-as, pudessem dar lubrificação à berraria por que mantêm a fama.

Cumprimentos,
Francisco Lacerda