sexta-feira, 7 de julho de 2017

Eduardo White por Giulia Spinuzza:(re)descobrir o poeta moçambicano que pescava sonhos

Ler mais aqui: https://interculturacidade.wordpress.com/2017/07/04/eduardo-white-por-giulia-spinuzza-redescobrir-o-poeta-mocambicano-que-pescava-sonhos/

quarta-feira, 15 de março de 2017

«RUBÁ’IYAT POEMAS DO AMOR E DO VINHO» de Gonçalo Salvado, com desenhos de José Rodrigues

Lançamento do livro de poesia, RUBÁ’IYAT POEMAS DO AMOR E DO VINHO de Gonçalo Salvado, com desenhos de José Rodrigues
no ArtSpace (Rua Alto da Terça, 60, 2380 Gouxaria (Alcanena)
Sábado, 18 de Março pelas 16h

RUBÁ’IYAT POEMAS DO AMOR E DO VINHO, livro de poesia de Gonçalo Salvado, A23 Edições, inspira-se no título homónimo atribuído ao poeta persa Omar Khayyam (1048 - 1131) e inclui desenhos inéditos do escultor José Rodrigues, uma colaboração da Fundação José Rodrigues. A sua  apresentação terá lugar no contexto da inauguração da exposição comissariada por Maria João Fernandes UM CORPO É SEMPRE UMA CHAMA Esculturas e Desenhos de José Rodrigues, que terá lugar sábado, 18 de Março, pelas 16h no Artspace na Gouxaria (Alcanena). O livro conta com um prefácio de Maria João Fernandes e é enriquecido ainda com grafismos de Ambrósio Ferreira que o ilustram. Para a obra estão previstas duas edições. A primeira, limitada, consiste num livro associado a uma garrafa de vinho produzida para o efeito pela  Quinta dos Termos.  Na segunda marcará presença com um prefácio, o poeta e arabista Adalberto Alves e o livro será traduzido para persa.

Do prefácio de Maria João Fernandes salientamos:
“Este livro testemunha o encontro de dois grandes líricos, Gonçalo Salvado, poeta exclusivo do erótico e do feminino, Prémio literário da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro em 2013 com doze livros publicados, e o escultor José Rodrigues, um dos introdutores da modernidade em Portugal, que achou no corpo da mulher o seu motivo de eleição.
À poesia musicalmente depurada de Gonçalo Salvado, lapidar quase, na cintilação dos seus versos e no fulgor das suas metáforas que brilham como pequenos sóis com o rosto da amada sempre ao centro, responde a mágica síntese das linhas nos desenhos de Mestre José Rodrigues. Arabescos igualmente musicais, onde vemos irradiar a mesma cintilação dos poemas, fase negra de uma alquimia que realiza sobre o branco do papel a sua combustão e a plenitude de uma transfiguração.
É nas duas valências do símbolo, natural e sobrenatural, humana e transcendente, cósmica e divina que o vinho se torna na poesia de Gonçalo Salvado uma metáfora por excelência do feminino que o poeta em toda a sua poesia canta em ambos os registos, dupla face de um único esplendor. Divino e humano esplendor que se desdobra de verso para verso na poesia e de imagem para imagem nos desenhos que acompanham esta soberba edição, onde o delicioso néctar está presente, e essa é a sua maior originalidade, não só como metáfora, mas na realidade do seu vermelho líquido, capaz de provocar não apenas a embriaguez dos sentidos, mas essa outra, mais nobre, de que é imagem, a embriaguez da alma dedicada a sondar e a possuir através dos mistérios do amor, os mistérios do Espírito.”
Lembremos que a temática Amor/Vinho, é uma constante na obra de Gonçalo Salvado em livros como Embriaguez (Editora Sirgo: 2001) e Entre a Vinha (Portugália Editora: 2010). Acerca da sua poesia pronunciou-se o escritor Mário Claudio: “Será necessário lembrar-lhe que se inserem os seus poemas numa das mais brilhantes tradições líricas, a que regista como antepassados o Cântico dos Cânticos e o Rubáiyát, de Omar Khayyam?”
Também José Rodrigues dedicou ao tema do vinho, que lhe era caro, vários trabalhos escultóricos e inúmeros desenhos.


Gonçalo Salvado nasceu em 1967. Poeta exclusivo do erótico e do feminino. Publicou doze livros de poesia e várias antologias de temática amorosa. Em 2013 participou na exposição colectiva “Artistes Poètes, Poètes Artistes - Poésie et Arts Visuels au XX e siècle au Portugal”, Fundação Calouste Gulbenkian, Delegação em França, Paris.  Nesse mesmo ano, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro atribui-lhe, pelo conjunto da sua obra poética, o Prémio literário Sophia de Mello Breyner Andresen.

José Rodrigues (1936-2016). Um dos grandes escultores portugueses da segunda metade do século XX, achou no corpo feminino o seu motivo central. Realizou os seus estudos artísticos na Escola Superior de Belas-Artes do Porto onde concluiu o curso de Escultura. Com Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro constituiu, em 1968, o grupo Os Quatro Vintes. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e um dos promotores da Bienal de Vila Nova de Cerveira. Foi condecorado, em 1994, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique. Como ilustrador de livros, salienta-se o diálogo com Eugénio de Andrade que homenageou em 2015 em Variações Sobre O Corpo.
 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Novo livro de Miguel Martins

O novo livro de Miguel Martins «S.A.», editado pela do lado esquerdo, vai ser apresentado no dia 25 de Fevereiro, pelas 18H00, no Bar a Barraca (Santos - Lisboa).

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Exposição & etc na Biblioteca Nacional

& etc

EXPOSIÇÃO | 22 fev. - 31 maio '17 | Mezzanine | Entrada livre

O periódico & etc, quer na sua forma primitiva (1967-1971) como suplemento literário do Jornal do Fundão, quer já autónomo (1973-1974), como magazine cultural, marcou uma época histórica que acompanha a resistência ao salazarismo e, depois, o fim do marcelismo.

As suas caraterísticas contraculturais e libertárias ficaram a dever-se a um vasto conjunto de escritores e ilustradores, de que Vitor Silva Tavares sempre se fez rodear, numa deliberada proposta límpida e moderna, posteriormente enformadora do que veio a ser a editora de livros homónima.

A Biblioteca Nacional de Portugal assinala com a presente exposição os 50 anos decorridos sobre a publicação do número 1 do periódico, mas também o inesperado falecimento do seu respetivo mentor.

Vitor Silva Tavares, filho da Madragoa, nascido a 17 de julho de 1937, faleceu num hospital da sua cidade a 21 de setembro de 2015.

Mais conhecido como editor de livros e do periódico & etc, são de assinalar as suas fulgurantes passagens pela programação da editora Ulisseia, num curto período que se estende de finais de 1964 ao início de 1967, esporadicamente até meados de 1968, e pela direção do suplemento literário do Diário de Lisboa, no início dos anos 70. De permeio inventa, para encarte no Jornal do Fundão, o suplemento cultural & etc..., já na altura de cariz libertário, e experimental no sentido em que ali se ensaiaram algumas das regras básicas no jogo de iludir a censura.

Lançamento do livro de poesia CÂNTICO DOS CÂNTICOS, de Gonçalo Salvado, com desenhos de João Cutileiro

Lançamento do livro de poesia CÂNTICO DOS CÂNTICOS, de Gonçalo Salvado, com desenhos de João Cutileiro, em edição bilingue Português/Hebraico, e Primeira Exposição Bibliográfica sobre o Cântico dos Cânticos em Portugal, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco 

CÂNTICO DOS CÂNTICOS, livro de poesia de Gonçalo Salvado com desenhos do escultor João Cutileiro (RVJ Editores) será apresentado na Biblioteca Municipal de Castelo Branco a 17 de Fevereiro, por Maria João Fernandes, autora do prefácio.
A obra foi integralmente traduzida para o hebraico por Francisco A. B. Costa Reis com revisão do texto por Yotvat Gluk. É enriquecida ainda com grafismos a partir do alfabeto hebraico de Ambrósio Ferreira que a  ilustram.
Uma exposição bibliográfica sobre o Cântico Cânticos, a primeira realizada em Portugal, acompanha o evento, constituída por obras pertencentes à vasta coleção de Gonçalo Salvado sobre esta temática, na qual se privilegiaram as obras em língua portuguesa editadas em Portugal e no Brasil.   

Do prefácio de Maria João Fernandes citamos:
«No esplendor intraduzível das suas metáforas, Gonçalo Salvado preserva na moderna poesia portuguesa a grande tradição do amor, na esteira cintilante do Cântico dos Cânticos, motivo condutor da sua obra, ela própria no seu conjunto um verdadeiro e novo “Cântico dos Cânticos.”
Enriquecerão a sessão um momento musical  com a interpretação inédita em português da partitura.
Dois coros do Cântico dos Cânticos de Salomão de Fernando Lopes Graça em colaboração com a ESART (Castelo Branco) e leituras de excertos do Cântico dos Cânticos e de poemas de Gonçalo Salvado.»


Gonçalo Salvado nasceu em 1967. Poeta exclusivo do erótico e do feminino. Publicou doze livros de poesia e várias antologias de temática amorosa. Em 2013 participou na exposição colectiva “Artistes Poètes, Poètes Artistes - Poésie et Arts Visuels au XX e siècle au Portugal”, Fundação Calouste Gulbenkian, Delegação em França, Paris.  Nesse mesmo ano, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro atribui-lhe, pelo conjunto da sua obra poética, o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen. 



João Cutileiro, o mais prestigiado escultor português da atualidade, nasceu em 1937.  Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e, mais tarde, ingressou na Slade School of Art, em Londres (Inglaterra). Reconhecido nacional e internacionalmente, Mestre Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e as suas obras fazem parte de colecções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

«CÂNTICO DOS CÂNTICOS» livro de poesia de Gonçalo Salvado com desenhos de João Cutileiro em edição bilingue português/hebraico

CÂNTICO DOS CÂNTICOS, livro de poesia de Gonçalo Salvado com desenhos do escultor João Cutileiro (RVJ Editores) acaba de ser publicado.
A obra prefaciada por Maria João Fernandes foi integralmente traduzida para o hebraico por Francisco A. B. Costa Reis com revisão do texto por Yotvat Gluk e contou com o design gráfico de Carine Pires e Sílvio Mendes.
É enriquecida ainda com grafismos a partir do alfabeto hebraico de Ambrósio Ferreira que a ilustram.
O livro será apresentado brevemente no contexto da inauguração da CASA DA MEMÓRIA DA PRESENÇA JUDAICA em Castelo Branco.
Uma exposição bibliográfica sobre o Cântico Cânticos, a primeira feita em Portugal, está ainda prevista para o evento, constituida por obras pertencentes à coleção de Gonçalo Salvado.
Livro e exposição contam com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
153ª sessão
Bar a Barraca 
24 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Na próxima 5ª, Joana Morais Varela – a sábia – apresentar-nos-á uma breve conferência intitulada “Francisco Bugalho, António Osório e os mais”. MM ler-nos-á os poemas aí citados.
É de notar que Joana foi a responsável pela introdução no nosso país não só das obras de Barthes e Lacan como da vuvuzela e do pau de selfie.
Quem não aparecer é porque acha que Goethe é uma doença que faz doer as articulações.
Nota: Esta sessão é que é mesmo imperdível por quem esteja interessado em aprender alguma coisa de interesse!»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
152ª sessão
Bar a Barraca
17 de Setembro 22H30
Entrada livre
 

«Ricardo Álvaro e Nuno Moura lêem “Contos do Gin-Tonic”, de Mário-Henrique Leiria!!!
Para memória futura: Álvaro, de seu nome completo Ricardo Steinway Stradivarius Álvaro, é o único herdeiro vivo do mais relevante fabricante de bandolins do Alto-Minho; Moura, ou Nuno Flobert de Glock e Moura, por seu turno, é descendente, em linha directa, do inventor da fisga.
Quem não aparecer é porque tem a discografia completa dos Modern Talking.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
Bar a Barraca
10 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Inês Fonseca Santos – poeta, jornalista, musa de artistas tão diversos como Tristan Tzara e Avô Cantigas, e, mais importante que tudo, Benfiquista dos quatro costados.
Na próxima 5ª, Inês e MM, dar-nos-ão redondilhas e vilancetes de suas autorias.
Quem não aparecer é porque tem fantasias eróticas que envolvem o Gabriel Alves e grandes potes de mayonnaise.»

(Miguel Martins dixit)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

«VOLUPTUÁRIO» e «OUTRA NUDEZ»
Poesia de Gonçalo Salvado com Desenhos de João Cutileiro

Os livros Voluptuário e Outra Nudez (Edições CRL/Escultores de Livros, Évora) que reúnem a poesia de Gonçalo Salvado e os desenhos do escultor João Cutileiro, com grafismo de Henrique Lagarto (design gráfico responsável pelas edições e catálogos de João Cutileiro) serão apresentados, na Livraria Ferin (ao Chiado, Rua Nova do Almada, 70-74) em Lisboa,  a 17 de Setembro, às 18H30, por  Casimiro de Brito,  Maria João Fernandes e Sousa Dias, estes dois últimos, autores dos prefácios.
Seguir-se-á um momento musical com poemas de Gonçalo Salvado musicados e cantados ao piano por Katerina Ldokova. 
Será servido um Porto de honra.
Em exposição, alguns desenhos que ilustram as duas obras.
Os autores estarão presentes.


Gonçalo Salvado nasceu em 1967, em Lisboa, tendo residido toda a sua infância e a sua juventude em Castelo Branco. Licenciado em Filosofia, tem vindo a assumir-se como um poeta exclusivo do amor. Publicou os livros de poesia: Quando, A Mar Arte, Coimbra, 1996; Embriaguez, Sirgo, Castelo Branco, 2001; Iridescências, Sirgo, Castelo Branco, 2002.
Poemas de Iridescências foram integrados no álbum de serigrafias do pintor espanhol Xavier, Encontro ao Luar, uma edição do Centro Português de Serigrafia, Lisboa,  2003; Duplo Esplendor, Afrontamento, Porto, 2008; Entre a Vinha, Portugália Editora, Lisboa, 2010; Corpo Todo, Labirinto, Fafe, 2010; Ardentia, Editorial Tágide, Lisboa, 2011; Seminal, Lua de Marfim, Póvoa de Santa Iria, 2012; Outra Nudez, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2014 e Voluptuário, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2015.
Como antologiador publicou, em 1999, a transcriação Camões Amor Somente, Caja Duero, Salamanca/Lisboa e foi co-autor com Maria João Fernandes de Cerejas, Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide, Lisboa, 2004, de Tarde Azul, Poemas de Amor de Saúl Dias, Desenhos de Julio, Editora Bonecos Rebeldes, Lisboa, 2008 e de A Chama Eterna, o Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa (no prelo).
Em 2013, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro atribuiu-lhe o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen, pelo conjunto da sua obra poética.

Acerca da poesia do autor pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. ” António Ramos Rosa: “Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias.” Fernando Paulouro: “Um imenso talento e uma sobriedade na arte poética sobre o amor ." Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada.” Maria João Fernandes: “Poesia de um lirismo depurado e luminoso.” Fernando Guimarães: “Uma poesia secretamente emocionada, rigorosa na sua expressão verbal e, sobretudo, capaz de nos revelar aquela “noite que ilumina” de que nos fala.” Tomás Paredes Romero (Jornal El Punto de Las Artes, Madrid): "Gonçalo Salvado que perfuma de fuego sus resplandores iluminando las noches y las sombras, en las que se agazapan los misterios del hombre, la luz que no vemos hasta que el poeta la enciende.” Albano Martins: “Gonçalo Salvado entronca neste filão dourado da poesia portuguesa que vem dos primitivos cancioneiros aos nossos dias e tem como modelos paradigmáticos nacionais, entre outros, nos tempos modernos, os nomes de Herberto Helder e David Mourão-Ferreira.” Pedro Mexia: "Gonçalo Salvado insere-se na tradição mais rica da poesia portuguesa que é também a mais exigente: a tradição do lirismo amoroso (...) numa fecunda linha de erotismo casto que tem o seu expoente máximo no Cântico dos Cânticos. (...) Este percurso ao mesmo tempo genuinamente vivencial e rigorosamente poético, vive do fulgor que se atinge pela brevidade, pela dispersão e que traduz, sem sentimentalismo meramente retórico, um total empenhamento amoroso.” e Victor Oliveira Mateus: “…alguns dos grandes nomes da lírica amorosa contemporânea como Maria Teresa Horta, Casimiro de Brito e Gonçalo Salvado.”
Atualmente, prepara o livro Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se, Antologia de Homenagem a João Roiz de Castelo Branco, com desenhos do escultor Francisco Simões e grafismo de Inês Ramos, em co-autoria com Maria João Fernandes, edição Lua de Marfim (que irá ser lançado em Outubro) e um novo livro de poesia Desiderata com publicação prevista para 2016.

João Cutileiro, expoente da escultura portuguesa da atualidade, nasceu em Lisboa, em 1937. Vive e trabalha em Évora, onde está exposta uma parte da sua obra, desde 1985.
Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e mais tarde ingressou na Slade School of Art, em Londres. Reconhecido nacional e internacionalmente, Mestre Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e as suas obras fazem parte de coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.

domingo, 2 de agosto de 2015

Poesia no Bar d'A Barraca

Poesia às SEXTAS com Miguel Martins
147ª sessão
Bar a Barraca
7 de Agosto 22H30
Entrada livre
 

«EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS.

José Anjos – o regresso.
Para a próxima SEXTA, MM e o bardo-causídico-percussionista prometem poesia subordinada à temática sexual (uma pouca-vergonha, enfim).
Portanto, quem não aparecer é porque se masturba só com os mindinhos (e a pensar no Piranha, que era o gorducho do Verão Azul).»

(Miguel Martins dixit)

sábado, 1 de agosto de 2015

Promoções na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada

Nos últimos 4 sábados da Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, os livros vão estar em promoção.
São mais de 1000 livros com baixa de preços.
A última Feira será a 1 de Agosto.
Venham e divulguem!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
146ª sessão
Bar a Barraca
30 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«Artista plástico e historiador emérito, Diniz Conefrey lerá Malcolm Lowry e um poema seu.
E, de uma vez por todas, provará, por A mais B, que Duarte Lima não só não matou a velha como é um indivíduo extremamente probo.
Quem não aparecer é porque morre de saudades da Danceteria Lido, esse verdadeiro templo à bimbalhice bailarina.»

(Miguel Martins dixit)

terça-feira, 14 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
144ª sessão
Bar a Barraca 
16 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«Alexandre Sarrazola, a.k.a. Alexandre Mariola, Alexandre Ponta-e-Mola e Alexandre Sarapitola, junta-se a M.M., o leitor residente, a quem Ricardo Salgado, num misto de despeito e ternura, costumava chamar O Desonesto, para uma leitura de poemas de ambos.
Quem não aparecer é porque acha que o Porto Brandão é a melhor praia de Portugal.
P.S.: Na foto, Alexandre e Miguel, à altura deputados à Assembleia da República pelo Partido da Solidariedade Nacional, o saudoso “partido dos reformados”, em pleno debate acerca do Orçamento de Estado de 1987.»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas om Miguel Martins
143ª sessão
Bar a Barraca
9 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«António Poppe. António Poppe. António Poppe.
O émulo de Jean Gabin e campeão europeu de parkour apresentará no Bar A Barraca as mais modernas teorias acerca da fertilização in vitro.
Quem não aparecer é porque só consegue adormecer com uma chucha de betão nas beiças.»

(Miguel Martins dixit)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

A XI "Fuga Poética" realiza-se no dia 7 de Julho às 21H30 na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.
Os temas (facultativos) deste mês são o AMOR e o EROTISMO.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Apresentação da «Persona» em Coimbra

Vai ter lugar, no dia 4 de Julho, pelas 18H00, na Livraria Alfarrabista Miguel de Carvalho, em Coimbra a apresentação da antologia «Persona» editada pela Editora Do Lado Esquerdo.

A apresentação do livro será feita por Rosa Azevedo.

PERSONA é uma antologia sobre personagens com poemas de Ana Caeiro, André Tomé, Bénédicte Houart, Benjamin Prado, Bruno Béu, Carlos Alberto Machado, Catarina Nunes de Almeida, Claudia R. Sampaio, Gonçalo Mira, Inês Fonseca Santos, Inês Lourenço , João Bosco da Silva, Leonor Castro
Nunes, Manuel A. Domingos, Marcos Foz, Margarida Ferra, Maria Sousa, Miguel de Carvalho, Miguel Manso, Miriam Reyes, Nuno Moura, Pablo Javier Pérez López, Patrícia Baltazar, Pedro Jordão, Pedro Santo-Tirso, Pedro Tiago, Raquel Nobre Guerra, Ricardo Marques, Rosalina Marshall, Rui Almeida, Rui Pedro Gonçalves, Tatiana Faia, Tiago Araújo e Valério Romão.

Uma notícia triste: vai fechar mais um espaço de cultura

Infelizmente, o Olimpo, no Porto, vai fechar em breve.
Tenhamos vergonha de um país que não acarinha a cultura e os seus agentes culturais.
Que ao menos este sábado o Olimpo se encha de gente e se valorize tudo o que ali se fez ao longo destes anos.
Transcrevo o e-mail recebido esta manhã:

«A 5 de Novembro de 2011, o Olimpo (Bar Café) teve 450 pessoas na inauguração. Passaram por cá centenas de músicos (muitos eles jovens criadores de originais), centenas de poetas, de expositores, de artistas,, dezenas de associações e convidados, abordámos em centenas de noites assuntos e temas de VERDADEIRO interesse público. Depois de quase 2.000 pessoas no nosso grupo e quase 5.000 likes, concluímos, 3 anos e meio depois, que o público não é suficiente para viabilizar um projecto que teve sempre SENTIDO, mas que infelizmente como muitos outros, acabou incompreendido e vítima do marasmo geral da nossa sociedade (e sobretudo da portuense, porque uma sociedade sem diversidade, apenas de carneirada a ir aos montes para os mesmos locais, "eh pá, isto está a bombar e tal...", não é uma sociedade saudável, mas sim doente... que não cria espaço para a ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL, apenas para a DE MERA SOBREVIVÊNCIA, onde abundam as fogueiras de vaidades, as pequenas tricas, e onde os jovens criadores morrem no marasmo de círculos fechados e viciosos).
Deste modo, é com muito orgulho que partilhamos convosco a

A ÚLTIMA AGENDA DO OLIMPO (até 4 Julho) :

QUA (1 JUL)
22.00 h – ÚLTIMA NOITE DE POESIA NO OLIMPO (poesia de participação livre; org: Luis Beirão; música: Miguel O Migas; Reinaldo Santos; Sylvain Terech)

QUI (2 JUL)
22.00 h – ÚLTIMA DÁDIVA NO OLIMPO (projecto poético, musical e performático de Luis Luís Beirão; convidados: Ana Almeida Ana Al Meydah Santos, António Pedro Ribeiro, Diogo Costa Leal & Vitor Hugo Moreira; música: Sylvain Terech)

SEX (3 JUL)
21.30 h – ÚLTIMA NOITE MÍSTICA NO OLIMPO (tarot & mesa radiónica por Ana Almeida Santos & Carla Monteiro; queimada & invocação de boas energias)

SAB (4 JUL)
22.00 h – A ÚLTIMA NOITE NO OLIMPO/ LAST STAND AT OLIMPO (a última noite neste nosso & vosso Olimpo: música, conversa entre amigos, e espectáculo-surpresa)

RECORDAMOS O NOSSO PROJECTO INICIAL:
Construir um espaço cultural abrangente, que pudesse ser AUTO-SUSTENTÁVEL a longo prazo. Que pudesse vir a ser um local de culto com um público REGULAR, ASSÍDUO & FIEL, frequentado por vários tipos de pessoas interessadas na arte e cultura em geral, com acesso a espectáculos e eventos culturais a um preço mínimo. Não se pretendia um local de massas, mas também não um local apenas frequentado pela elite com poder económico. Pretendia-se agregar os vários agentes individuais e também colectivos num local familiar, que pudesse congregar público e artistas em torno da boa vontade de manter um espaço que TODOS pudessem utilizar. Por outras palavras: conseguir um local que com poucos meios envolvesse o maior número de artes e artistas, bem como de público, em torno de um OBJECTIVO MAIOR: criar algo com valor e significado, para lá das regras rígidas de um mero UTILITARISMO puro e duro.

O SALDO FINAL: todos o sabem. Infelizmente, não houve este público, nem esta boa vontade em escala suficiente para poder manter este projecto. Em vez de se agregar ou unir, ou reconhecer o esforço de manter uma agenda permanente, a maioria das pessoas acaba a valorizar aquilo que o mercado de massas oferece, ou a dividir-se pelas suas capelinhas ou ódios de estimação particulares. Concluímos, após anos imbuídos de espírito de missão e sacrifício a diversos níveis (que não se particularizam aqui), que abundam os CLIENTES e CONSUMIDORES (para os quais só conta o serviço prático tout court), e falta um verdadeiro PÚBLICO - crítico é verdade, mas também interessado, atento, responsável e sobretudo PRESENTE .
Mal de uma sociedade e de um país que cada vez trata pior os seus cidadãos (e que cada vez cria menos VERDADEIROS cidadãos e apenas gente alheada e indiferente, a lutar pela mera sobrevivência, acomodado e resignado ao seu naco de pão, incapaz de reconhecer o valor de uma alma, excepto quando necessitar dela e ela lhe faltar). Portanto, muito para lá do Olimpo, dizemos nós... Cada sociedade tem, o que viabiliza. Nada mais. E se os Persas um dia passarem aquele último pedaço de terra, aquelas nossas últimas Termópilas, não haverá mesmo volta a dar.

COERENTES ATÉ AO FIM: A TODOS OS QUE ACREDITAM QUE CULTURA É TAMBÉM UM SERVIÇO, QUE MERECE SER VALORIZADO E INCENTIVADO (NA PRÁTICA, COM PRESENÇA ASSÍDUA E NOS NOSSOS HÁBITOS DE VIDA, E NÃO APENAS COM MEROS POSTS NO FACEBOOK OU MANIFESTAÇÃO DE INTENÇÕES), DIZEMOS:
ATÉ BREVE... ENQUANTO HOUVER UM SONHADOR, O SONHO AINDA VIVE!

Como sempre, abreijos do
luis beirão
OLIMPO»


O Olimpo (bar café), para quem não sabe, fica na Rua da Alegria 26, Porto.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
142ª sessão
Bar a Barraca
2 de Julho 22H30
Entrada livre

«Manuel Filipe, poeta, melómano, polícia militar, barman, gestor de empresas e Amigo, acaba de lançar “Despojos de Viagens”, o 23º título da sua obra poética, ao qual, na próxima 5ª, MM dará voz, para gáudio de miúdos e graúdos, dos 6 (Marques Mendes) aos 666 (Dias Loureiro).
Quem não aparecer é porque curte snifar Vim.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, em Campolide, encerra em breve

A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada acontece todos os sábados, em Campolide, desde Setembro de 2012.

Por ali passaram amigos, leitores, autores, curiosos, coleccionadores... ao longo destes últimos 3 anos.
Ali acorreram pessoas de todo o país, do Porto ao Algarve.
Ali se realizaram tertúlias, lançamentos, leituras de poesia, encontros com autores, enchendo os sábados de Campolide de animação cultural.
Ali se encontraram autores, quase todos os sábados, em visita, a meio da tarde, que ficavam à conversa entre os livros.
Ali se divulgaram os livros de artista, as edições de autor, os livros de editoras independentes, os fanzines, as revistas literárias... a poesia e a banda desenhada.
Ali se divulgaram os autores africanos com uma banca totalmente dedicada a eles.
Ali existiu uma banca de livros grátis, onde as pessoas puderam entregar ou levar livros livremente.

Porque estou de partida para Cabo Verde, em breve esta Feira do Livro, no espaço de Campolide, vai acabar.
Estará aberta todos os sábados até 1 de Agosto (inclusivé). Venham enquanto é tempo.
Das 10H00 às 19H00, no Palácio de Laguares: Rua Professor Sousa da Câmara, nº 56, em Lisboa (Campolide, perto das Amoreiras).

Agradeço à Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul e à Junta de Freguesia de Campolide a disponibilização do espaço, no Palácio de Laguares, para a realização da Feira durante estes 3 anos.
Inês Ramos