“O autor estava satisfeito consigo próprio e com a sua capacidade de produção e de reprodução da sua intrínseca e inquestionável criatividade. Terminara uma série de obras visuais que cabiam perfeitamente no compartimento estético da arte poética e, tanto visualmente como conteudisticamente eram, até, bastante interessantes… Não lhe restou outra solução senão a de escrever historietas, isto é, contar histórias para que os visuais ganhassem outra vida através das palavras. Das verbais, mesmo. Considerou, inclusive, que esta seria uma aprazível solução do ponto de vista conceitual: ilustrar poemas (por muito que pretendesse fugir desta realidade, ela evidenciava-se ali mesmo, à sua frente) com palavras que, no seu conjunto, configurassem a noção de prosa.”
E, assim, Fernando Aguiar nos apresenta sua mais recente obra, UM BEIJO DE MÃO BEIJADA.»
Escrituras Editora, S. Paulo, Brasil.
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