«Corria o ano de 1964 quando António Péricles da Costa (“Ah, ganda Péricles!”) e Isabel Maria da Costa organizavam, para as Edições Planeta, de S. Paulo, Brasil, o volume “Os Melhores Autores da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica do Séc. XVIII”, precedendo, assim, a famosa antologia obrada por Natália Correia, em que a temática se espraiaria diacronicamente.
Daquele, escolheu Miguel Martins, em prol da “pedagogia pela caralhada” (tão elogiada, à boca pequena, por Bertrand Russell, entre outros), ler-vos, na próxima Quinta, alguns sonetos de Bocage e António Lobo de Carvalho, que são, verdadeiramente, de deixar o clero mais tradicional (e o próprio Padre Borga) à beira de uma apoplexia (já o Padre Frederico, por exemplo, limitar-se-ia a babar as beiças enquanto afagava a braguilha…).
Quem não aparecer é porque acha que corned-beef é um inglês cuja mulher aproveita os verões para vir tirar a barriga de misérias com um algarvio…»
(Miguel Martins dixit)
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