Ana Zanatti, o mito. Ana Zanatti, a lenda-viva. Ana Zanatti, a mulher que dissuadiu Che Guevara de bombardear a Florida e convenceu Peter Gabriel a optar por Kate Bush (“Wuthering Heights”), em detrimento de Chiquita (“Os homens estão cada vez mais bonitos”). Que mais dizer sobre Ana Zanatti? Apenas que, ao que consta, numa soalheira tarde de Janeiro de 81, terá fugido do Galeto sem pagar uma tosta-mista, razão pela qual, ainda hoje, quando quer ir do Saldanha para Entrecampos vai dar uma volta que não lembra ao Diabo.
Na próxima 5ª, Ana junta-se a Miguel Martins na leitura de textos de ambos, motivo mais do que suficiente para que não deixeis de aparecer (não é verdade? ã???).
A seu lado, Ana e Miguel terão o reincidente Abdul Moimême, saxofonista cujo som a crítica especializada caracterizou, por exemplo, como “comedimento pantagruélico” ou “parcimónia gargantuana”, provando, uma vez mais, que percebe tanto disso como nós de cocktails.
Quem, ainda assim, se baldar é porque tem o quarto forrado com posters do Limahl.
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