sexta-feira, 13 de abril de 2012

Celia de Fréine (poetisa irlandesa) em residência na Casa da Escrita

Celia de Fréine é, a partir de 15 de abril e até dia 30 do mesmo mês, a próxima escritora a residir, temporariamente, na Casa da Escrita, ao abrigo do projecto “Poetas em Residência”, que o espaço acolhe esporadicamente, e que é fruto de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Coimbra e a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
A iniciativa objectiva incentivar a criação e a divulgação poética, bem como apoiar a prática pedagógica e didáctica da Faculdade de Letras, designadamente, através da realização de aulas ou seminários de leitura, da leitura de poemas e/ou realização de workshops por parte dos escritores convidados. Por sua vez, os escritores residentes legarão ao Arquivo Aberto da Casa da Escrita textos produzidos durante a estadia ou por ela motivados podendo, ainda, proferir palestras testemunhais e leituras, ou animar oficinas de escrita criativa.
Neste contexto, a poetisa irlandesa efectuará, na Casa da Escrita, uma leitura de poesia, no próximo dia 18 (quarta-feira), às 18h00. A entrada é livre.

CELIA DE FRÉINE nasceu em Newtownards, Irlanda do Norte, e divide o seu tempo entre Dublin e Connemara.
É poeta, ficcionista, dramaturga, ensaísta, roteirista e libretista, escrevendo em irlandês e Inglês. Traduziu muitos poetas europeus para irlandês e tem conquistado inúmeros prémios, incluindo o “Prémio Patrick Kavanagh” (1994) e “Litríochta Gradam Chlo Iar-Chonnachta” (2004).
Actualmente tem publicado cinco colectâneas de poesia: Faoi Chabáistí é Ríonacha, 2000; Fiacha Fola, 2004; Scarecrows at Newtownards, 2005; Imram: odyssey, 2010; Aibítir Aoise : Alphabet of an Age, 2011.
As peças de Celia de Fréine têm sido amplamente produzidas e representadas e com elas tem conquistado vários prémios de dramaturgia.
Em 2007 o cineasta Biju Viswanath desenvolveu uma série de curtas-metragens baseadas nos seus poemas.
Em 2009, assistiu-se à estreia mundial do filme “Maratona”, no Festival Internacional de Cinema de Nova York, com argumento de Celia Fréine, em associação com Biju Viswanath, que conquistou os prémios de Melhor Roteiro e Melhor Fotografia. Em Julho de 2010 “Rian/Trace”, a curta-metragem que concebeu e escreveu, estreou no Festival Internacional de Cinema de Nova York, onde arrecadou o Prémio para a Melhor Narrativa Curta Internacional.
O Opera Living, em associação com o Opera Ireland, apresentou, em 2009, um desempenho vitrine da ópera “O Conde de Kildare”, no Centro de Artes da Sereia, em Bray, com libreto de Celia de Fréine.
Foi, ainda, roteirista para o TG4, na série “Ros and Run”, entre 1997 e 1999. O primeiro roteiro que escreveu foi indicado para o Celtic e Film Festival de Televisão, em 1998.

1 comentário:

Mar Arável disse...

Que viva a poesia