quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um livro de poesia a cada dia...
nem sabe o bem que lhe fazia


Contagem de Estrelas

J. T. Parreira
Núcleo, 1996







UM SALMO PARA OS JUSTOS


Como uma árvore são nascidos junto ao rio,
os justos não perguntam
pelas palavras proibidas, nem assentam
seus olhos ao nível da carne
não invocam com seus lábios
os risos passageiros,
como uma árvore juntam suas raízes
ao caudal do rio,
e tocam nas estrelas que se vêem
à transparência nas águas.

1 comentário:

Rosane Marega disse...

Lindo texto!
Beijos