quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Au bord du jardin,

Qu'est-ce qui se tient tout au bord du jardin,
Mais aussi au centre de mon jardin?

Peut-être le travail minutieux de l'abeille noire,
Celui de la terre et celui des outils,

Peut-être
Celui plus ordonné encore des petites fourmis
Et des touffes d'herbe?

Peut-être y aurait-il là aussi un poème,

Un poème fatigué d'attendre dehors sous la pluie
Et qui minutieusement effacerait les bords
Et le centre du jardin?

Yves Namur

(um presente de aniversário enviado pelo Michel, autor do blogue Novos Tropismos)

3 comentários:

Anónimo disse...

Inês, gostei muito deste poema e já procurei este poeta em várias livrarias dele nada encontrei.
Está publicado em português? Se sim em que editora, se não em que línguas e editoras? Que livro me aconselha para começar? Desculpe o atrevimento,mas passo por aqui muitas vezes e sou sempre surpreendido! obrigado!

Inês Ramos disse...

Existe uma edição deste médico, editor e poeta belga, da editora Cavalo de Ferro com o título “Figuras do muito obscuro” com tradução de Fernando Eduardo Carita e prefácio de Nuno Júdice. É uma edição de 2005.

Anónimo disse...

Muito obrigado, pelas informações, desta forma já posso insistir junto das livrarias de que o livro existe com dados mais exactos. Vou continuar a passar por aqui...
cordialmente